O ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, estar disposto a comparecer na justiça guineense, caso for chamado pelo Ministério Público, para esclarecer o paradeiro dos 12 milhões de dólares doados por Angola para apoio ao OGE.
Em
declarações aos jornalistas ontem à saída do encontro que manteve com o
Movimento de apoio a sua candidatura (CADOGO Presidente), Carlos Gomes Júnior
não quis fazer comentários às declarações do Chefe de Estado cessante, José
Mário Vaz.
O
ex-primeiro-ministro guineense sustentou que cada um é livre de se pronunciar
sobre o que entender. No entanto, exortou todos os guineenses a deixarem de
lado o ódio e trabalhar para a construção do país.
Em relação
ao pedido avançado pelo Movimento de apoio Guiné-Bissau positiva “CADOGO
Presidente”, o antigo líder do Partido Africano da Independência da Guiné e
Cabo Verde (PAIGC) pondera dar resposta só no sábado se vai ou não se
candidatar como candidato independente às eleições presidenciais marcadas
para 24 de novembro deste ano.
“Recebemos
convites, saudamos as expectativas que foram patenteadas e a confiança que
depositaram na minha pessoa. Eu sou um homem trabalhador e não hesitei em
receber várias delegações que me têm procurado para arranjar uma solução para o
país e a solução passa pelo povo, através do voto na urna”, enfatizou.
Conforme o democrata, Carlos Gomes
Junior defendeu, no entanto, que os guineenses devem esquecer os erros do
passado e pensar na Guiné-Bissau de hoje com vários jovens formados que devem
ser valorizados enquanto guineenses.
O antigo
exilado político diz acreditar na capacidade dos guineenses para mudar o rumo
do país, cumprindo assim o sonho de Amílcar Cabral: “tornar Guiné-Bissau em
Suíça de África”.
Por sua vez,
o Coordenador do Movimento de apoio Guiné-Bissau Positiva CADOGO Presidente,
Fernando Ié, disse que decidiu sugerir ao Movimento para avançar com o projeto
de apoio a Carlos Gomes Júnior como forma de resgatar a imagem do país
centralizado na sua pessoa depois de das eleições gerais de 2014.
Notabanca;
11.07.2019
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