PRS
RESPONSABILIZA PAIGC PELO ATRASO NA FORMAÇÃO DO NOVO GOVERNO
O PRS, terceira força política no novo parlamento da Guiné-Bissau,
responsabiliza oPAIGC, vencedor das eleições, pelos atrasos na formação do
Governo, após as legislativas de março.
Em comunicado, o Partido da Renovação Social (PRS) considera uma
"irresponsabilidade" e uma "interpretação abusiva" a forma
como o PAIGC está a analisar e a pretender aplicar
as normas para a composição da mesa que irá dirigir o novo parlamento saído das
eleições.
Os dois partidos não se entendem quanto à titularidade do lugar de primeiro
secretário da mesa parlamentar, com cada um a defender que o lugar lhe
pertence, tendo em conta os resultados da votação de 10 de março.
O PRS intentou uma ação judicial no Tribunal Regional de Bissau, exigindo
que lhe seja atribuído o lugar, invocando o regimento do parlamento.
Para o PAIGC, o PRS "está com manobras" para desta forma levar o
Presidente guineense, José Mário Vaz, a atrasar a formação do novo Governo,
mesmo sabendo que uma coisa não tem nada que ver com outra, disse o partido
liderado por Domingos Simões Pereira.
No comunicado do PRS lê-se que a ausência de entendimento na formação da
mesa do parlamento é que está na origem da formação do executivo.
"Não se pode pôr o carro à frente dos bois, se o Governo é uma emanação
da ANP" (Assembleia Nacional Popular), reforça o comunicado do PRS,
assinado pelo líder, Alberto Nambeia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que
inclui o PAIGC, a APU-PDGB, a UM e o PND, com 54 deputados, e outro, que juntou
o Madem-G15 e o Partido de Renovação Social, com 48.
Notabanca; 08.05.2019
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