A Sociedade Civil guineense aponta a falta de vontade política como fator que resultou na greve geral iniciada terça-feira pelas duas centrais sindicais do país, a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes e União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, (UNTG).
Em entrevista à Radio Sol Mansi, o
presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Fodé Caramba Sanhá, disse
que a concretização da greve na função pública tem a ver com a falta de vontade
do Governo em negociar com os sindicatos.
“No nosso entender, pensamos que podia
se descartar esta greve se houvesse a vontade política do governo chamando os
sindicatos para discutir possíveis entendimentos. Qualquer greve tem seu
impacto negativo, seu efeito devastador no aspeto económico-social, razão pela
qual achamos que é lamentável quando se concretiza uma greve”, afirma.~
Caramba Sanhá aconselha ao Governo para
negociar com os parceiros a fim de se evitar as paralisações nos serviços
públicos.
“Há muito tempo que o Governo devia
chamar à mesa os sindicatos para conversar e buscar uma solução. Os sindicatos
são parceiros do governo, por isso merecem a atenção do mesmo”, concluiu.
De referir que, decorre desde ontem e
durante três dias, uma greve na função pública na Guiné-Bissau.
Notabanca; 08.05.2019
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