O Movimento Nacional da Sociedade Civil Para Paz, Democracia e Desenvolvimento condenou “sem reservas” as intervenções públicas que visam apelar à “violência e incentivar a interferência” das Forças de Defesa e Segurança na resolução de diferendos políticos.
Em comunicado, esta segunda-feira 27 de Maio, a organização da Sociedade Civil exortou os dirigentes políticos da maioria parlamentar, entre outros, a absterem-se de discursos políticos “incendiários” capazes de comprometer a paz a e tranquilidade no país.
“As declarações públicas proferidas, no último sábado, pelos líderes da maioria parlamentar de solicitar as Forças Armadas para abrir alas com vista a penetração no palácio da República, e demais outros feitos neste mesmo dia, incentivam a violência e a interferência das Forças Armadas nos assuntos políticos e põem em causa a missão apartidária e Republicana das Forças Armadas” lê-se no documento assinado por Fodé Caramba Sanhã,
presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil Para Paz, Democracia e Desenvolvimento, que pede às Forças de Defesa e Segurança a manterem-se equidistantes das disputas político partidárias, cumprindo rigorosamente a sua missão República de defender a integridade territorial da Guiné-Bissau.
No que concerne ao impasse político no parlamento, o movimento da Sociedade Civil apelou aos partidos políticos com assento parlamentar a encetarem um diálogo político “sério e construtivo”, com finalidade de ultrapassar o impasse na ANP, e consequentemente, concluir o processo de eleição dos restantes membros da mesa daquele órgão de soberania, exortando a classe política a adoptar a “moderação e contenção” como forma de reivindicar os seus direitos.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil Para Paz, Democracia e Desenvolvimento apelou também ao Presidente da República, José Mário Vaz, a utilizar os seus poderes constitucionais, com vista a nomeação com maior brevidade possível, de um novo governo, em consequência dos resultados eleitorais, congratulando-se com o conteúdo do comunicado do P5 tornado público a 24 de Maio, e pediu às organizações internacionais a manterem-se atentas à evolução da situação política do país.
Ao governo, o movimento da Sociedade Civil exige que estabeleça diálogo com as centrais sindicais, de forma a encontrar soluções para pôr fim às sucessivas ondas de greve na administração pública guineense.
Por fim, sobre a carga policial contra os alunos que exigiam o fim de greve nas escolas públicas, o movimento da Sociedade Civil manifestou o seu repúdio pela forma como as autoridades policiais impediram a realização de marcha pacifica dos estudantes em pleno gozo dos direitos cívicos.
Notabanca, 26.05.10\9
Agora está sociedade civil já cumpre agenda política!!! Há uma semana todis foram surpreendidos com as declarações do seu presidente Sr. Fodé caramba Sanhá, de que a sua organização não estava aí para cumprir a venda dos políticos, porque está estava mais preocupada com a formação dos seus associados. Gato escondido com rabo de fora.
ResponderEliminarQuis dizer "agora esta sociedade civil..."
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