O Diretor do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), Agusto Mendes reconhece a existência da prática, pedir dinheiro aos pacientes, sobre tudo no serviços de cirurgia, em que cada médico estabelece o seu preço de intervenção cirúrgica, incluindo os kits necessários.
Tal ato fez crescer as denúncias dos utentes e de alguns doentes que frequentam
os serviços de cirurgia.
O diretor daquele maior hospital do país reconhece que é uma prática que que se regista há muito tempo, mas a sua direção conseguiu contornar a situação, estabelecendo um preçário único para todos os tipos de serviços cirúrgicos, que será afixado nos diferentes serviços e pontos estratégicos de forma a fazer com que os utentes tenham informações.
“Acreditamos que o preçário único estabelecido pode ajudar a resolver certas situações, acabar com a desorganização e más práticas enraizadas neste centro hospitalar”, observou, tendo, no entanto, esclarecido que nos últimos tempos foram definidos preçários que incluíam os custos dos materiais, porque facilitam os utentes a identificarem o preço exato de uma determinada intervenção cirúrgica. No dia em que o paciente é submetido à intervenção médica, o médico só vai ser informado porque terá todos os materiais registados na sala.
O diretor daquele maior hospital do país reconhece que é uma prática que que se regista há muito tempo, mas a sua direção conseguiu contornar a situação, estabelecendo um preçário único para todos os tipos de serviços cirúrgicos, que será afixado nos diferentes serviços e pontos estratégicos de forma a fazer com que os utentes tenham informações.
“Acreditamos que o preçário único estabelecido pode ajudar a resolver certas situações, acabar com a desorganização e más práticas enraizadas neste centro hospitalar”, observou, tendo, no entanto, esclarecido que nos últimos tempos foram definidos preçários que incluíam os custos dos materiais, porque facilitam os utentes a identificarem o preço exato de uma determinada intervenção cirúrgica. No dia em que o paciente é submetido à intervenção médica, o médico só vai ser informado porque terá todos os materiais registados na sala.
“Antes pagava-se e só depois é que os médicos faziam uma lista dos
materiais a ser comprado”, disse o diretor Augusto Mendes.
Com a nova estratégia definida pela direção do HNSM, o pagamento passará a
ser efetuado através de uma caixa, “o médico não pode usar as instalações
públicas para tirar proveitos pessoais, se quiser proveito pessoal que abra a
própria clínica”.
Considerou a relação com os três parceiros internos do hospital como boa,
justificando que todos estão a trabalhar para a melhoria da situação clínica
dos pacientes.
Questionado sobre informações em como ONG AIDA terá falhado em compensar os
serviços isentados aos utentes em 50%, o diretor esclareceu que apenas mandam
os pacientes para serem aplicados descontos de 50%.
“Naturalmente, deviam fazer a reposição a favor do hospital caso contrário
o hospital é que sofre. Vamos ter uma reunião com a direção da AIDA para esclarecer
algumas questões. Mas sempre temos boa relação e ela tem sido uma parceira
importante para o hospital. Apenas umas questões a serem esclarecidas,
portanto, alguns aspetos ou equívocos”.
Para o diretor, atualmente a eletricidade não constitui preocupação para o
hospital, ou melhor, o hospital tem um grupo de geradores e a eletricidade da
pediatria e maternidade está por conta dos Médicos Sem Fronteiras.
Soube ainda O Democrata de uma fonte hospitalar que há meses foi instalado
um serviço que antes funcionava no hospital 03 de agosto, mas que agora
funciona dentro de hospital Simão Mendes de uma forma independente, que é o
serviço de estomatologia. Segundo o diretor, uma parte de receita proveniente
daquele serviço é canalizada para a direção e outra fica para o hospital, fato
que o deixa mais confortável e acredita que o novo serviço vai ajudar o
hospital a atender os pacientes com fraturas de mandíbulas ou maxilares.
Graças à cooperação entre o hospital e as ONG`s parceiras, o central
hospitalar em referência não tem dificuldades nem rotura de medicamentos e Kits
de cesariana. Segundo disse o diretor, os kits de cesariana são
disponibilizados pela ONG AIDA num armário na maternidade para, em caso de
rotura, a ONG EMI fazer a reposição apόs cada parto por via cesariana, dos
materiais usados e bem como de um incentivo para as parteiras.
O oxigênio de 99 garrafas que está a ser usado, e foi requisitado à Clinica
Madrugada e pago pelo Governo. Ainda garantiu a reabertura da fábrica de
oxigênio do hospital para breve, tendo em conta as diligências em curso.
Por sua vez, o delegado Nacional da ONG Ajuda Intercambio e Desenvolvimento
(AIDA), Vitor Madrigal, informou que no âmbito das necessidades do hospital a
sua organização colocou armários em diferentes serviços do hospital com caráter
de urgência, a disposição de pacientes carenciados e em estado grave.
Os armários que contém medicamentos e kits de cesariana de acordo com as
necessidades de cada serviço.
No âmbito destas diligências, a ONG assume 50% dos custos de análises
laboratoriais, raio x, ecografia, para doentes considerados carenciados e em
estado grave e tudo é feito através dos critérios estabelecidos pela própria
ONG.
E nega, contudo, qualquer hipótese da sua organização deixar de repor as
despesas assumidas revelando que diariamente fazem a reposição em todos os
serviços onde a AIDA assumiu isentar 50% dos custos ao hospital:
“Isto é uma informação irónica, a AIDA faz pagamentos diretos para cada
caso e serviço através do carimbo na prescrição médica”, referiu.
Notabanca; 27.05.2019
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