A Direção Executiva da Cooperativa Escola São José iniciou ontem em Bissau e durante seis dias, uma jornada de “reflexão para debate e troca de experiências com vista à obter melhores soluções dos problemas provocados pelo ruido no ambiente escolar, sob o lema; “Educar para Contenção do Ruído na Escola”.
Para o efeito, está agendada para o sábado dia 17, uma marcha pacífica cuja concentração é na rotunda do Aeroporto de Bissau em direção à escola de São José.
De acordo com o director Executivo da escola, o ruído apresenta consequências graves para a
saúde pública e também nas salas de aulas, ignoradas por muitas pessoas.
As sessões de sensibilização decorrem nas rádios da
capital, nas redes socias e estão sendo oradas pelos técnicos do ministério
da Saúde Pública.
De acordo com Vania de Almada, o ruído provoca
alterações no sistema nervoso central controlado pelo cérebro afetando a produtividade da pessoa.
Confira o discurso do diretor Executivo da Cooperativa
Escolar São José na integra:
Educar para contenção de ruído na escola
Momento para reflexão,
debate, troca de experiência a procura de melhores soluções dos problemas de
RUIDO NO AMBIENTE ESCOLAR.
A Direção Executiva priorizou o ano letivo 2018/2019
para refletir sobre os velhos problemas, com consequência grave para a saúde
pública e também no processo do Ensino aprendizagem em salas de aulas,
ignoradas por muitas pessoas e que se denominado Ruído ou poluição sonora.
Durante o seminário
com os professores, decorrido de 3 a 14 de setembro, escolhemos Lema para o Ano Letivo 2018/2019.
Educar para a contenção do ruído nas nossas escolas
Será possível conter o
ruído nas escolas?
São desafios lançados
a todos os professores, alunos, pais e encarregados da Educação.
O ruído como um questão de saúde pública é
também o inimigo da aprendizagem.
O ruído na escola ou nos lugares ambientais, associados
aos sons pouco agradáveis gritarias são prejudiciais, podem modificar as
condições consideradas normais ou toleráveis num determinado contexto, que
quando excessivo é normalmente designado por “poluição sonora”.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)
a partir de 1989, passou a tratar o ruído como um problema de saúde pública,
recomendando que o limiar seguro de exposição ao ruído é de 55 dB e ainda de
acordo com a Agência Europeia para a Segurança e a
Saúde no Trabalho, os níveis efetivos de ruído nas escolas ultrapassam
frequentemente estes limites e podem atingir os 60 dB a 80 dB considerado elevadíssimo.
Caros Professores e alunos, refletir nestes dias,
sobre o ruído é descobrir os prejuízos ou efeitos de ruído na audição,
interferência na comunicação, perturbação dos colegas na aula com gritos,
desconcentrar pessoas no trabalho e negar o vizinho o direito ao sono e repouso
tranquilo, bem como provocar-lhe perturbações a nível fisiológico e a nível
psicológico.
os sintomas mais comuns nos adultos, de uma
exposição prolongada ao ruído são as dores de cabeça, a ansiedade e “stress”,
as perturbações metabólicas e as dificuldades em dormir.
Para além dos efeitos registados nos adultos,
entre as crianças e adolescentes salientam-se a falta de concentração, a
baixa produtividade, por causa da interferência na comunicação e as
dificuldades na aprendizagem.
Caros
Professores e alunos, temos a consciência clara de que há muito por fazer em
termos de melhoria da acústica dos espaços escolares e de intervenções de
diminuição e remoção do ruído ambiental, nos edifícios das escolas. Convidamos
a todos para terem em conta os seguintes passos.
Ter Visão
positiva da contenção do ruído na escola e na sala de aula:
Porque fazer barulho em espaços em que tal é
proibido é talvez o problema disciplinar mais comum. Há comportamentos de quando éramos crianças ainda com a inteligência
pouca desenvolvida, mas que hoje são inadmissíveis porque não somos animais
irracionais. , devemos preocupar em colocar a questão da contenção do
ruído, não como um problema disciplinar, mas como uma finalidade para o bem
comum, que pode e deve ser integrada nos programas da educação e no plano de
aulas para bem da saúde Pública e a valorização
da Cidadania.
Passo 2:
A Direção dá importância neste momento a ação da Sensibilização,
informação e formação para a contenção do ruído;
Ao contrário da disciplina, que pode ser simplesmente
imposta, não se Educa na ignorância, Parece-nos
por isso fundamental que os nossos alunos sejam informados e sensibilizados
para o problema e sobre as finalidades das iniciativas, é bom levar os alunos a compreender que os seus
comportamentos individuais podem alterar a qualidade do ambiente partilhado (Escola vizinhos.
Passo 3:
Celebrar o Dia Internacional de Sensibilização
para o Ruído;
As escolas sob jurisdição da CESJ, celebrará este
ano letivo 2018/2019 a data
Internacional de Sensibilização para o Ruído que ocorre a 27 de Abril, comum em
muitas escolas de vários países europeus ainda não reconhecido e ignorados nas
nossas escolas. Por isso convidamos todos os alunos e professores a
concentrar-se em massa na retunda do aeroporto a partir das 6 h 00 e partida
das 7 h 00 para São José numa marcha desportivo para informar o público sobre a
nossa iniciativa .
:
Pais ,
professores e alunos, precisamos de estar atentos para problemas de ruído e
déficit auditivo de nós mesmos e dos nossos colegas alunos, que muitas vezes
passam despercebidos. É necessário trabalharmos juntos a medir o nível de ruído
na audição, principalmente no início da fase escolar, para evitar os problemas
de aprendizagem, futuros danos auditivos ou mesmo o agravamento e distúrbios.
Muito
obrigado!
Raúl Daniel da Silva
-----------------------------
Diretor Executivo da CESJ
Raúl Daniel da Silva
-----------------------------
Diretor Executivo da CESJ
Sem comentários:
Enviar um comentário