Presidente
do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos
Simões Pereira, disse que, após proclamação dos resultados eleitorais, a Guiné-Bissau
entrará numa nova era.
Domingos
Simões Pereira, que falava no comício popular realizado no sábado, no
bairro" Lala Quema", disse que esta nova era será onde os estudantes
não vão se preocupar mais com as greves e distúrbios no sector do ensino, e só
preocuparão com os conhecimentos que vão adquirir.
Ainda disse
que a a partir daquela data os professores vão passar a ser profissionais da
educação, não só ao nível da formação mas também ao nível das motivações que os
farão dedicar unicamente e exclusivamente ao professorado.
Segundo o líder do PAIGC, o país precisa de infraestruturas adequadas para a educação e aprendizagem, bem como currículos escolares correspondentes a realidade do país.
Segundo o líder do PAIGC, o país precisa de infraestruturas adequadas para a educação e aprendizagem, bem como currículos escolares correspondentes a realidade do país.
"Esses
componentes irão merecer a nossa atenção no sector educativo durante o nosso
mandato", disse o Presidente do PAIGC.
Na mesma
ocasião, também anunciou uma nova era no sector de Saúde, segundo disse, só
quem não frequentou o Hospital Nacional Simão Mendes nestes dias não sabe da
situação deplorável que este maior centro de saúde da referência na
Guiné-Bissau está a enfrentar.
Simões
Pereira lembrou que, durante 13 meses do Governo do PAIGC, no início da legislatura,
enquanto primeiro-ministro, visitava regularmente este Hospital, para garantir
a cobertura sanitária necessária, que segundo ele, é muito importante.
Disse que
depois da queda do seu executivo, os sucessivos governos de grupos que diziam
que podiam fazer mais, mas que na verdade só pioraram a situação.
Referindo-se
a castanha de caju, disse que existem grupos que acusam o partido de sabotar a
campanha de caju do ano passado, salientando que estes já estão preparados com
os símbolos de caju nas suas bandeiras para roubar castanhas na campanha deste
ano.
“O referido
grupo pode ficar descansado, porque o futuro governo a ser formado pelo PAIGC
não vai permitir e irá envolver todo o povo no processo, para cada um contribuirá
sua medida, para a elevação da economia ao nível nacional”, disse.
Exortou ao
Presidente da República a não se interferir na fixação e compra da castanha,
porque essa tarefa cabe aos intervenientes do sector.
E ainda
pediu ao José Mário Vaz, que se tem dinheiro, é melhor investir essa verba
junto dos produtores para que não sejam pressionados a vender castanhas em
qualquer preço, ao invés de entrar na compra de castanha, porque essa ação não
lhe compete.
Simões
Pereira assegurou que o pedido de nova maioria que o partido está a fazer aos
eleitores vai ser honrado.
Sustentou
que a expectativa do povo não foi cumprida nas eleições passadas porque alguns
militantes não respeitaram as orientações do partido.
Garantiu que
atualmente dentro do seu partido, existe ordem e disciplina, que não havia no
passado, acrescentando que não existe
nenhum cidadão que não reconhece que o PAIGC está renovado e organizado.
"Por
isso, afirmo que o nosso partido está pronto para assumir os seus compromissos
eleitorais" , salientou.
Notabanca;
24.02.2019
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