O diretor executivo da Cooperativa Escolar São José (CESJ), disse estar com medo para que a greve no setor educativo guineense transformasse numa arma reciproca de vingança entre o Governo e os sindicatos dos professores, pondo em causa o direito a escola, um direito, constitucional.
Raul Daniel da Silva falou no sábado em Bissau, numa reflexão com os professores de São José alusivo a mensagem do Papa
Francisco sobre o “Dia Mundial da Paz”, na qual pediu o entendimento entre as
partes para o bem das crianças guineenses.
“Tenho medo que greve dos
professores não se transforme numa arma de vingança. Em que os professores
querem vingar do Governo e Governo quer vingar dos professores ou sindicatos
vingar ou alguém quer vingar dos sindicatos em prejuízos das crianças,” lamentou.
Os sindicatos dos
professores convocaram recentemente, mais uma paralisação no setor, que começa
a 07 de janeiro e vai durar um mês.
Quanto a ameaça de
boicote das aulas nas escolas privadas anunciada pelo coletivo dos estudantes
das escolas públicas, Raul Daniel da Silva qualifica a intenção de “medida de pouco
meditada”. Porque segundo ele, não há nenhuma escola privada que recebe
subvenção do Governo.
Sublinhando que: “As
escolas privadas não têm culpas sobre a paralisação nas escolas públicas.
Porque não há nenhuma escola privada que recebe subvenção do Governo. Não existe.
Tomar medida de atacar escolas privadas, só se não haver autoridades. As
autoridades não deviam e nem devem permitir isso. O que deve ser feito é o diálogo
franco e cumprimento das promessas, aconselha o diretor.
Recordamos que, o diretor
da Cooperativa Escolar São José participa nas negociações para por fim a greve dos professores. Prova disto, participou
na reunião tida entre o Presidente da República e os sindicatos, na qual, as
partes deveriam assinar um memorando de entendimento, mas acabou recusado,
pelos sindicatos perante olhar espantoso de José Mário Vaz.
Notabanca; 06.01.2018
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