segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

SINDICATOS RECUSAM ASSINAR ACORDO PERANTE OLHAR ESPANTOSO DO PRESIDENTE MÁRIO VAZ 
A vergonha continua a ensombrar e descredibilizar os titulares dos órgãos da soberania da Guiné-Bissau. 
Desta feita, Presidente da Republica, José Mário Vaz foi hoje mais uma vez, impotente para mediar as negociações entre o Governo e os sindicatos do sector do ensino guineense.
Tudo porque, os líderes sindicais recusaram categoricamente de assinar na segunda-feira, no Palácio da República, o novo pacote de entendimento para o levantamento da greve.
Furiosos, Laureano Pereira da Costa do SINDEPROF e Bunghoma Duarte Sanhá do SINAPROF, refutaram de rubricar o documento, sob olhar “espantoso” do Presidente da Republica, José Mário Vaz.
O Primeiro-ministro e o ministro da Educação assinaram o memorando, na presença do colectivo “Carta-21” e outras organizações juvenis do país.
O líder da Rede Nacional de Associações Juvenis da Guiné-Bissau (RENAJ), Gueri Gomes Lopes, afirmou aos jornalistas que a "situação é lamentável" e que "todos saíram desiludidos".
"O que podemos garantir é que esta situação tem de ser resolvida ou o país fica paralisado e alguém tem de ser responsabilizado por isto", salientou.
Camilo Simões Pereira, ministro da Educação afirmou que os líderes sindicais continuam inflexíveis:
"Pura e simplesmente recusaram. Tínhamos chegado a um entendimento. O Presidente da República convidou-nos para uma reunião na presidência e nesse dia disseram-nos que os presidentes dos sindicatos não estavam e os delegados não podiam assinar e ficou combinado que vinham cá ter hoje para assinar o memorando", afirmou o ministro da Educação, Camilo Simões Pereira.
Questionado pelos jornalistas sobre o que aconteceu, o ministro da Educação disse apenas que "há falta de vontade por parte dos sindicatos".
Os sindicatos saíram do encontro sem prestar declarações aos jornalistas.
Enquanto isto, o coletivo de professores para busca de uma solução e salvação, está decidido em repor a boa imagem da classe.
O vice-presidente do colectivo, Mamadú Uolu Indjai disse que os professores aliciados não têm condições morais para dirigir os sindicatos.
Ainda, o docente acrescentou que os três dirigentes violaram flagrantemente os estatutos, sobretudo os do SINAPROF.
Notabanca soube que, após o encontro com a imprensa, mais de três centenas de professores criaram na mesma escola, uma comissão “Hadoc” para destituição dos líderes sindicais.
Notabanca; 17.12.2018

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