O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos afirmou hoje em Bissau que, o Ministério Público não é independente. Tem sido a ser utilizado como arma de arremesso político contra adversários.
A organização reage contra as atitudes do Procurador-geral da República em suspender todos os trabalhos do processo de recenseamento eleitoral.
Augusto Mário da Silva considerou de usurpação de competências por parte do Ministério Público.
A liga reclama eleição do Procurador-Geral da República para dirigir a instituição, para evitar, aquilo que se chama de “estar ali a servir quem lhe nomeou no cargo”.
Quem também que reagiu hoje contra a decisão do Ministério Público é o Governo.
Em nome do colectivo governamental, Agnelo Regalla, ministro da Presidência de Conselhos de Ministros e Assuntos Parlamentares afirma que a decisão do Ministério Público configura conflito de competências:
“A única entidade que tem competências para suspender o recenseamento eleitoral é o Governo. Ou alguém, qualquer outra identidade que recorra ao tribunal, e só o tribunal, com sentença transitado em julgado pode mandar suspender. O Ministério Público não tem essa competência,” esclarece o governante.
Preocupados com a situação, Governo e Comunidade Internacional (P5) reuniram-se hoje para analisar sobre a atual cenário político da Guiné-Bissau.
Ouvido Pequeno, em representação do P5 exortou a “maior contenção” dos
políticos face a atual situação, para “evitar que haja situação à violência” no
país.
O diplomata apela as entidades que, “não é de bom-tom para um país que recebeu ajuda de um outro país, haver propaganda tão negativa contra esse país, neste caso Nigéria, que deu ajudas e veio com boa vontade para ajudar.”
Entretanto, em nota de imprensa o Governo reagiu o incidente registado ontem a noite na sede do GTAPE, onde alguns elementos força de segurança impediram a entrada dos técnicos nigerianos nas na instituição.
Face a situação, o Governo condenou com veemência as atitudes da força de segurança e informa a opinião pública que em nenhuma circunstância deu instruções a força policial de impedir a entrada dos técnicos.
Notabanca; 07.12.2018
O diplomata apela as entidades que, “não é de bom-tom para um país que recebeu ajuda de um outro país, haver propaganda tão negativa contra esse país, neste caso Nigéria, que deu ajudas e veio com boa vontade para ajudar.”
Entretanto, em nota de imprensa o Governo reagiu o incidente registado ontem a noite na sede do GTAPE, onde alguns elementos força de segurança impediram a entrada dos técnicos nigerianos nas na instituição.
Face a situação, o Governo condenou com veemência as atitudes da força de segurança e informa a opinião pública que em nenhuma circunstância deu instruções a força policial de impedir a entrada dos técnicos.
Notabanca; 07.12.2018
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