O Partido Africado da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) exige a demissão do Procurador-Geral da República e do Comissário da Policia de Ordem Publica por estes, alegadamente, terem desrespeitado a Lei Eleitoral da Guiné-Bissau.
De acordo
com o comunicado desta formação política à que a ANG teve acesso, o despacho do Ministério Público que manda
suspender todos os trabalhos do recenseamento eleitoral em curso, mostra a
total predisposição daquela instituição em alinhar com os objectivos e
estratégias do Presidente da República e dos seus parceiros, visando travar, à
todo o custo, o processo de recenseamento, como forma de impedir a vitória do
PAIGC nas próximas eleições legislativas.
“O medo da dissimulada vergonha vir ao público levou Bacari Biai e seus aliados a impedirem a entrada dos próprios técnicos nigerianos convidados pelo Chefe de Estado para realizarem os seus trabalhos, porque sabiam que no final seriam desmascarados “,refere o comunicado.
“O medo da dissimulada vergonha vir ao público levou Bacari Biai e seus aliados a impedirem a entrada dos próprios técnicos nigerianos convidados pelo Chefe de Estado para realizarem os seus trabalhos, porque sabiam que no final seriam desmascarados “,refere o comunicado.
O documento
refere que a Lei do Recenseamento
Eleitoral diz que todo aquele que, deliberadamente, impedir ou dificultar a
operação de recenseamento é punido com pena de seis meses à três anos de prisão
ou pena de multa, salientando que a delicadeza do actual momento exige
responsabilização política e criminal, razão pela qual o Procurador-geral da
República e o Comissário-Geral da Policia da Ordem Pública devem ser
imediatamente demitidos.
“O PAIGC
exorta à comunidade nacional e internacional e muito em particular à Comunidade
Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e as organizações
internacionais no país agrupados no grupo denominado dos P-5 a continuarem a
seguir, de forma tenta, o desenrolar destes caos urdidos sob batuta do Presidente
da República e dos seus aliados políticos”, lê-se no comunicado.
O PAIGC
sustenta que tendo em conta que já foram
recenseados mais de 90 por cento dos potenciais eleitores deve ser declarado o
fim do processo para que o Chefe de Estado assuma as suas responsabilidades de
marcar a data para as eleições.
Notabanca;
10.12.2018
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