O presidente dos Imames da Guiné-Bissau, Aladje Abubacar Djalo advertiu que é proibida a venda de carcaças de carneiros oferecidas ao país pela Arábia Saudita.
“Caso algum elemento da comissão de distribuição for apanhado a vendê-las as carcaças serão confiscadas e encaminhadas para hospitais e casas de acolhimento”, disse Djalo citado pela rádio Sol Mansi.
A advertência do chefe religioso foi feita aquando da entrega oficial das carcaças de carneiro para a comunidade islâmica do país.
O presidente
dos Imames pediu as autoridades para que sejam intransigente perante os infractores, e garante que a distribuição vai
chegar as últimas tabancas do país.
A venda de
carcaças doadas pela Arábia Saudita no ano passado foi objecto de uma
queixa junto a Procuradoria Geral da
República.
A propósito
o actual presidente da Comissão de Distribuição das Carcaças, Aladje Mussá
Quebe acusa o Ministério Público de ter suspenso as investigações sobre vendas
de carcaças de carneiro no mercado nacional pela antiga direcção da comissão
que agora preside.
O antigo
presidente da Comissão de Distribuição de Carcaças, Aladje Alonso Fati negou
entretanto que a comissão tenha vendido carcaças.
Fati diz
entretanto que o governo nunca
disponibilizou carros, nem pagamentos de armazenamento e outros requisitos para
distribuição das carcaças.
Disse que
durante seu mandato, na câmara frigorífica trabalhavam 52 pessoas para descarregamento e que estes
receberam uma caixa por dia, sendo que cada um levou quatro caixas. “Se
venderem as suas caixas a culpa não é da Comissão”, defendeu.
A
distribuição das cinco mil carcaças terá início esta sexta-feira.
Notabanca;
22.12.2018
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