“RECURSOS COSTEIROS ESTÃO A SER GERIDOS DE FORMA IRRACIONAL”-Diz
ambientalista
O Chefe do gabinete da Secretária de Estado do Ambiente criticou, na segunda-feira
17 de dezembro, a forma como estão a ser geridos os recursos costeiros nos
países da sub-região incluindo a Guiné-Bissau.
Lourenço António Vaz,
falava na abertura do seminário de dois dias, que decorre em Bissau, no âmbito
da “convenção de Abidjan”, sobre a “Poluição Marinha”.
Segundo Lourenço, os
recursos costeiros que são comuns em vários países da sub-região estão a ser
“paulatinamente” geridos de uma forma irracional para servir “o tão almejado”
desenvolvimento sustentado:
“Os instrumentos são
resultados de um trabalho muito sério, culminou com um protocolo que tem a ver
com a exploração de dois recursos importantes mas que também podem, no decurso
da sua exploração, ser nocivos ao ambiente marinho”
Comforme Rádio Sol Manci, no que se refere a
exploração dos recursos naturais na Guiné-Bissau, Lourenço Vaz aconselha a sua
exploração de uma forma ordeira para não prejudicar ecossistema marinho.
“O sector das pescas é
a base de toda a economia da Guiné-Bissau. Portanto, a exploração petrolífera e
de gaz que estamos a pautar para o desenvolvimento tem que ser feita de uma
forma ordeira para que não possa prejudicar os ecossistemas marinhos”.
De acor o ambientalista, um país como a Guiné-Bissau que depende da parte económica na
gestão dos recursos pesqueiros deve ser gerido “muito bem” para evitar os
prejuízos.
Notabanca; 18.12.2018
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