sexta-feira, 2 de novembro de 2018

GUINEENSES MORTOS EM ANGOLA “OPERAÇÃO TRANSPARÊNCIA” MASSACRA MIGRANTES
À semelhança do que aconteceu com os migrantes de outras nacionalidades, nos últimos tempos, temos recebido denúncias de espancamentos e maus tratos dos cidadãos guineenses que vivem na república de Angola.
Estes relatos preocupantes de atuação da polícia angolana contra cidadãos guineenses, ocorrem no quadro da “operação transparência” supostamente destinada contra os migrantes ilegais de várias nacionalidades.
A República de Angola tem o direito de defender a integridade do seu território, e, sobretudo, proteger os seus recursos naturais. O que a polícia angolana não pode, é prender ilegalmente os cidadãos estrangeiros e espanca-los brutalmente, em nome de uma operação caracterizada de elevados sentimentos xenófobos.
As informações e imagens chocantes que circulam nas redes sociais, apenas são a ponta do iceberg de uma corporação policial insensível aos direitos humanos, onde a cultura de impunidade é institucionalizada.
Preocupada com as informações dos assassinatos e desaparecimentos forçados dos guineenses naquele país irmão, a Liga Guineenses dos Direitos Humanos enviou uma Carta Aberta ao então Procurador-geral da República João Maria de Sousa, no dia 28 de Março de 2014, pedindo a sua urgente intervenção para investigar tais crimes graves. Não só não houve nenhuma reação a referida carta, mas também, os assassínios dos emigrantes guineenses ficaram impunes.
Outrossim, o silêncio das autoridades guineenses perante tamanhas atrocidades contra os cidadãos guineenses em Angola, é deveras preocupante e inaceitável.
Angola tem de perceber uma vez por todas, que a luz dos compromissos internacionais por ela assumidos, tem a obrigação e o dever de proteger os direitos dos cidadãos estrangeiros que vivem no seu território, ainda que de forma ilegal.
Notabanca; 02.11.2018

3 comentários:

  1. Que is guineenses sejam devidamente documentados, e que is nossos ditos governantes para de vender is passaportes guineenses aos estrangeiros para garantir a bossa dignidade em Angola.

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  2. Condeno fortemente o acto cruel contra a humanidade.

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