GUINEENSES
MORTOS EM ANGOLA “OPERAÇÃO TRANSPARÊNCIA” MASSACRA MIGRANTES
À semelhança do que aconteceu com os migrantes de outras nacionalidades, nos
últimos tempos, temos recebido denúncias de espancamentos e maus tratos dos
cidadãos guineenses que vivem na república de Angola.
Estes relatos preocupantes de atuação da polícia angolana contra cidadãos
guineenses, ocorrem no quadro da “operação transparência” supostamente
destinada contra os migrantes ilegais de várias nacionalidades.
A República de Angola tem o direito de defender a integridade do seu
território, e, sobretudo, proteger os seus recursos naturais. O que a polícia
angolana não pode, é prender ilegalmente os cidadãos estrangeiros e espanca-los
brutalmente, em nome de uma operação caracterizada de elevados sentimentos
xenófobos.
As informações e imagens chocantes que circulam nas redes sociais, apenas
são a ponta do iceberg de uma corporação policial insensível aos direitos
humanos, onde a cultura de impunidade é institucionalizada.
Preocupada com as informações dos assassinatos e desaparecimentos forçados
dos guineenses naquele país irmão, a Liga Guineenses dos Direitos Humanos enviou uma Carta Aberta ao então
Procurador-geral da República João Maria de Sousa, no dia 28 de Março de 2014,
pedindo a sua urgente intervenção para investigar tais crimes graves. Não só
não houve nenhuma reação a referida carta, mas também, os assassínios dos
emigrantes guineenses ficaram impunes.
Outrossim, o silêncio das autoridades guineenses perante tamanhas
atrocidades contra os cidadãos guineenses em Angola, é deveras preocupante e
inaceitável.
Angola tem de perceber uma vez por todas, que a luz dos compromissos
internacionais por ela assumidos, tem a obrigação e o dever de proteger os
direitos dos cidadãos estrangeiros que vivem no seu território, ainda que de
forma ilegal.
Notabanca; 02.11.2018
Que is guineenses sejam devidamente documentados, e que is nossos ditos governantes para de vender is passaportes guineenses aos estrangeiros para garantir a bossa dignidade em Angola.
ResponderEliminarTriste
ResponderEliminarCondeno fortemente o acto cruel contra a humanidade.
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