Presidente da República afirmou que só tem que agradecer ao povo guineense pelo clima de paz e sossego que o país conseguiu consolidar durante o seu mandato.
“Discursei na passada semana na Assembleia Geral das Nações Unidas e reafirmei perante o mundo que a Guiné-Bissau de hoje é um país pacífico e calmo”, disse José Mário Vaz, terça-feira em Canchungo na cerimónia de entrega de 1200 sacos de arroz aos populares da região de Cacheu, doados pela Índia.
O chefe de Estado disse que as pessoas não devem pensar que o clima de paz e sossego que se vive no país foi graças exclusivamente ao José Mário Vaz.
“Vocês todos que estão presentes neste acto. Contribuíram para que país consiga tranquilizar-se porque têm amigos e famílias militares e polícias a quem aconselham de que não querem mais problemas nesta terra”, sustentou.
José Mário
Vaz sublinhou no entanto que a Guiné-Bissau está a viver na acalmia devido a
uma boa liderança nas Forças Armadas.
“Os meus
olhos estão nos quarteis. Falo sempre com os meus militares e hoje eles estão
aqui porque eu sou o Comandante em Chefe das Forças Armadas. Quando saio deste
local vocês não vão encontrar nenhum militar armado na rua”, disse.
O Presidente
da República elogiou o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Biaguê
Na Ntan, pela sua contribuição na estabilização do país.
“Se hoje em
dia estou a andar de um lado para outro é porque o país está calmo e sossegado.
Mas existem pessoas que querem criar problemas na terra mas não têm caminhos e
espaços para o efeito”, afirmou o chefe de Estado perante aplausos de populares
de Canchungo.
José Mário
Vaz voltou a apelar as populações para irem se recensear massivamente,
acrescentando que manteve recentemente um encontro com o Primeiro-ministro e
depois com os responsáveis do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral
(GTAPE), e a Comissão Nacional de Eleições (CNE), com os quais analisou o processo do recenseamento.
“Estou aqui
para vos avisar de que já recenseei e vocês devem fazer a mesma coisa, porque
todos nós somos cidadãos guineenses e temos direitos de se recensear e votar
nas próximas eleições”, avisou, frisando que estas eleições têm que ser
decisivas na escolha dos futuros dirigentes do país.
O Presidente
da República apelou ainda a reconciliação no seio do PAIGC, e não especificou
se se referia aos quinze deputados expulsos do partido que já criaram uma
formação política ou se seria àqueles
sobre os quais pesa o castigo de suspensão, e que também já têm
Movimentos Políticos.
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