O Primeiro-Ministro Aristides Gomes considerou de positivo os cinco meses da sua governação onde destacou entre outras realizações a melhoria de fornecimento da energia elétrica a capital Bissau, o reajuste salarial na Administração Pública e as reformas fiscais para a melhoria de arrecadação das receitas Públicas.
O chefe do Governo realçou ainda a questão das paralizações na Função Pública com especial atenção a greve dos professores em vigor que segundo Gomes acontece quase no final do seu mandato.
O Primeiro-ministro reafirma a determinação do Governo inclusivo em organizar eleições livres, justas e transparentes.
Segundo
Gomes, a Guiné-Bissau é um exemplo na sub-região na organização das eleições,
com um melhor sistema eleitoral, pelo que apela a classe política para
acreditar no recenseamento para permitir o bom desenrolar do processo para o
retorno à estabilidade governativa e
paz.
"Queremos
lançar um apelo aos partidos políticos para terem confiança no nosso sistema de
recenseamento e no nosso sistema de eleições. Nós temos um dos melhores
sistemas eleitorais da nossa região. Em todos os atos conducentes às eleições,
quer dizer do recenseamento até à votação, todos os partidos políticos
legalmente constituídos no nosso país têm a possibilidade de ter uma
participação estruturada", afirmou Aristides Gomes.
Quando faltam
onze dias para o fim do recenseamento eleitoral, o chefe do governo diz que o
executivo continua a aguardar a chegada dos restantes 200 kits de
recenseamento, prometidos pela Nigéria.
Para
Aristides Gomes, os atrasos em relação a chegada dos kits tem a ver com a
Comunidade Internacional.
O chefe do
executivo volta a convidar os partidos políticos no sentido se apropriarem do
processo e de contribuírem para o retorno à estabilidade política e, em caso de
algumas dificuldades, podem recorrer aos fóruns de diálogo e de acompanhamento
do processo no GTAPE, já criados e também aos tribunais, se for
necessário.
Aristides
Gomes foi chamado há cinco meses para dirigir um Governo inclusivo que integra
entre vários, os dois principais partidos: o PAIGC e PRS com a principal missão
de organizar as eleições legislativas a 18 novembro, pondo fim a crise política
que grassa o país há três anos.
“Confrontado
com falta de verbas, o país recorreu aos parceiros internacionais que prometeram
ajudar, mas os apoios continuam a chegar à conta gota, dificultando o
recenseamento eleitoral”, remata Aristides Gomes na conferência de Imprensa
realizada terça-feira.
O
recenseamento eleitoral para as legislativas de 18 de Novembro está em curso.
Segundo o diretor-geral do gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral,
Alain Sanca até domingo passado foram registados cerca de 100 mil eleitores.
Prevê-se
para essas eleições o recenseamento de 900 mil eleitores.
Notabanca;
10.10.2018
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