Os ministros dos países da zona franco reiteraram segunda-feira em Paris, França, em comunicado, os seus desejos de aplicar políticas económicas sustentáveis assentes no reforço da mobilização de recursos internos e na diversificação , a fim de limitar os riscos de dependência económica e financeira externa.
“No contexto económico marcado pela retoma do crescimento à escala do continente africano, os ministros manifestaram os seus desejos de lançar políticas económicas sustentáveis a volta do reforço da mobilização de recursos internos(objectivo de 20 por cento do PIB) e a diversificação, a fim de limitar os riscos de dependência económica e financeira externa”, indicou o comunicado divulgado pela Agência Senegalesa de Notícias(APS).
Segundo o comunicado, os ministros das finanças, os presidentes de
instituições regionais e governadores de bancos centrais e da zona do franco
reuniram-se segunda-feira, sob a presidência de Bruno Le Maire, ministro
francês da Economia e Finanças de
Bercy(Paris).
Segundo a APS, que cita fontes que tomaram parte na reunião, os
participantes do encontro sublinharam a necessidade de prosseguir com
“aplicações de medidas que permitam o reforço da integração regional, factor de
resiliência e de solidariedade dos estados da Zona face aos choques exógenes
negativos no ambiente económico internacional, particularmente incerto”.
“À propósito, acrescenta o comunicado, foi reiterado a importância
de assegurar a aplicação e seguimento
regular das recomendações adoptadas nas reuniões de ministros da zona franco”.
Os ministros das finanças, de acordo com APS, ainda insistiram sobre a
necessidade de aplicação, de forma concreta, dos planos de reformas estruturais
adoptados no quadro de programas, nomeadamente com o FMI, BAD,
Banco Mundial e a União Europeia, a fim de preservar a confiança dos
parceiros e melhorar a situação macroeconómica e reencontrar o caminho para um
crescimento inclusive e sustentável.
O comunicado produzido indica que foi adoptado na reunião um plano de acção
preciso e um calendário feito na base do relatório produzido pelo GIABA e BABAC, com apoio do Banco Mundial.
Notabanca; 09.102018
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