A Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que cinco por cento de jovens com idade compreendida entre 15 à 29 anos sofrem de uma perturbação mental.
A revelação
foi feita em comunicado à imprensa hoje divulgada no quadro das celebrações, terça-feira,
10 de Outubro, do dia Mundial da Saúde Mental, que este ano decorre sob o lema:
“ Os Jovens e a Saúde mental no mundo em Mudança”.
Segundo o comunicado, que Notabanca teve acesso, 10 a 20 por cento das crianças e adolescentes no mundo sofrem de perturbações mentais.
O suicídio foi indicado como a principal causa da morte entre jovens de 15 a 29 anos e a depressão é a terceira.
Segundo o comunicado, que Notabanca teve acesso, 10 a 20 por cento das crianças e adolescentes no mundo sofrem de perturbações mentais.
O suicídio foi indicado como a principal causa da morte entre jovens de 15 a 29 anos e a depressão é a terceira.
Em relação a
Guiné-Bissau, o comunicado refere que a saúde mental constitui um dos problemas
de saúde pública, embora num patamar inferior em relação as outras doenças
comuns, mas que isso não impede que se tenha em atenção o fenómeno.
De acordo
com documento, o Centro Mental de Bissau se depara com muitas dificuldades de
ordem material e equipamentos para dar
uma resposta eficaz à questões mentais.
“A OMS e
outros parceiros têm apoiado a colmatar algumas carências mas é necessário
maior envolvimento do governo e de outros sectores para a criação de condições de
tratamento ideais aos doentes”, refere.
De um modo global, a OMS reconhece o progresso
alcançado pelos países africanos, mas considera que é preciso fazer mais para construir uma
resiliência mental desde os primeiros anos, ajudando assim a se prevenir o
sofrimento mental, e permitir a recuperação dos adolescentes e jovens doentes.
Refere-se no
comunicado que metade de todas as doenças mentais começa aos
14 anos de idade, mas que a maioria dos casos não é detetada e tratada, e
provoca danos mentais ao longo prazo.
No documento
OMS chama a atenção de que no mundo em
mudança, a expansão das tecnologias on-line traz, sem dúvidas, muitos
benefícios, mas que também pode exercer uma pressão adicional quando as pessoas
sentem necessidade de estar constantemente conectadas.
“As crianças
e os adolescentes em contexto humanitários são particularmente vulneráveis ao
sofrimento e à doença mental. O consumo de bebidas alcoólicas e das drogas de
forma ilícitas nos adolescentes contribui para comportamentos de riscos, tais
como a violência, sexo inseguro e a condução perigosa,” refere o comunicado.
O documento
indica que as adolescentes e as crianças com perturbações mentais se deparam
geralmente com estigma e acesso limitado à cuidados de saúde e educação, em violação dos seus direitos
humanos.
A OMS disse
ter desenvolvido ferramentas de apoio os países, os prestadores de cuidados e
professores na construção de competências de vida nas crianças e adolescentes,
que os ajudem a lidar com desafios do quotidiano.
Por isso,
recomenda o aperfeiçoamento contínuo dos profissionais de saúde primária,
detecção e gestão dos problemas comuns de saúde mental em contextos
comunitários.
Notabanca;
09.10.2018
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