sexta-feira, 28 de setembro de 2018

ECONOMIA GUINEENSE NÃO VAI CRESCER ESTE ANO E PM APONTA MEDIDAS 
A economia da Guiné-Bissau não vai crescer este ano como previsto, 6,2 por cento mas sim cerca de 4 por cento. 
A constatação foi transmitida à imprensa a margem da reunião ordinária do Conselho Nacional de Crédito decorrida quinta-feira nas instalações do BECEAO em Bissau.
As razões apontadas para essa desaceleração se relacionam a má campanha de castanha de caju e a queda de preço do produto no mercado externo.
Falando da situação o Primeiro-ministro Aristides Gomes disse que a situação financeira e economia do país continua fraca, devido a dependência da castanha de caju.
Aristides Gomes defendeu a diversificação da produção para impulsionar a economia e consequentemente potenciar o Estado enquanto entidade regulador.
“Infelizmente é uma economia que ainda depende praticamente do caju, portanto é uma fraqueza enorme. Nos temos forças a esse nível, porque temos a castanha de boa qualidade, mas temos fraquezas pelo facto de dependermos até agora desse produto, quer para a dinamização da economia quer para as exportações”, reconheceu.
Aristides Gomes acrescentou que quando o preço cai as pessoas consomem menos e as empresas produzem menos e vendem menos e em fim, ficam se mais pobres. 
Para Aristides Gomes, é preciso potenciar o agente principal da economia do país que é o Estado, para que possa desempenhar o seu papel, não só de regulação mas  também como um Estado que consome muito, e por conseguinte, pode servir de  elemento de incitação da economia se as gestões das finanças públicas forem boas.
Segundo Aristides Gomes foi debatido no encontro problemas ligados ao crescimento da economia e recursos do estado, nomeadamente as finanças públicas e despesas ou seja tudo aquilo que se pode fazer para dinamizar a economia da Guiné-Bissau e criar uma situação de bem-estar social para toda a gente.
O Conselho Nacional analisou a situação económica nacional e sub-regional e  detectou alguns riscos susceptíveis  de dificultar a actividade económica nacional, sobretudo devido a baixa do preço da castanha de caju. 
Notabanca; 28.09.2018

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