ONU AFIRMA QUE 70% DOS GUINEENSES CONTINUAM A
VIVER BAIXO DA TAXA DE POBREZA
O representante Especial adjunto do Secretário-geral das Nações Unidas disse hoje (5 de Setembro) que a Guiné-Bissau enfrenta ainda desafios socioeconómicos, porque cerca de 70% da população continua a viver abaixo da taxa da pobreza de dois dólares por dia.
David McLachlan-Karr igualmente coordenador residente do Sistema das Nações Unidas (PNUD) fez estas considerações durante o seminário de introdução à revisão intercalar do quadro de parceria entre a Guiné-Bissau e as Nações Unidas para o período de 2016-2020.
O representante Especial adjunto do Secretário-geral das Nações Unidas disse hoje (5 de Setembro) que a Guiné-Bissau enfrenta ainda desafios socioeconómicos, porque cerca de 70% da população continua a viver abaixo da taxa da pobreza de dois dólares por dia.
David McLachlan-Karr igualmente coordenador residente do Sistema das Nações Unidas (PNUD) fez estas considerações durante o seminário de introdução à revisão intercalar do quadro de parceria entre a Guiné-Bissau e as Nações Unidas para o período de 2016-2020.
De acordo
com Sol Manci, o responsável das Nações Unidas no país, o facto da população
guineense continuar a viver abaixo de 2 dólares por dia, classifica a
Guiné-Bissau nos dez últimos países do índice de desenvolvimento humano.
“Apesar de
alguns progressos feitos com um crescimento médio anual do produto interno
bruto de 6,1% nos últimos dois anos, a Guiné-Bissau ainda enfrenta desafios
socioeconómicos significativos, com cerca de 70% da população a viver abaixo da
taxa de pobreza de dois dólares americanos por dia e está classificada nos dez
últimos países do índice de desenvolvimento humano”, referiu David
McLachlan-Karr.
Por seu
turno, Director-geral da Cooperação Internacional, Marcelo de Almeida, realçou
a importância da parceria com Nações Unidas ao aproximar das eleições no país.
“ É uma oportunidade reavaliar a cooperação entre as partes que para nós tem
grande significado pelos apoios numa altura em que estamos a aproximar das
eleições legislativas que poderá ser estendida para outros domínios em
conformidade do interesse do país”, sublinhou Marcelo da Almeida.
De referir
que encontrando-se no seu terceiro ano de implementação, o quadro de parceria
entre a Guiné-Bissau e as Nações Unidas 2016-2020, ambas as partes concordaram
em realizar uma revisão intercalar para avaliar os progressos alcançados
durante 2016-2017.
Notabanca;
05.09.2018
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