O líder do PAIGC afirmou que todos os partidos políticos deveriam comprometer-se em trabalhar para a criação de condições para a realizações das eleições na data marcada.
“Em vez de estarmos empenhados a tentar encontrar como responsabilizarmo-nos uns aos outros, como tirar o proveito desta situação, todos nós atores políticos, deveríamos sentir-nos responsáveis pela situação”, disse Domingos Simões Pereira em entrevista concedida ao jornal “O Democrata”.
O líder do PAIGC sublinhou que não há aqui mais responsáveis ou menos responsáveis. Há sim, uma situação de impasse que foi criada de forma desnecessária.
“Uma crise completamente absurda, insisto em dizer isso. A retoma da normalidade passa pela devolução da palavra ao povo, para a escolha dos legítimos representantes, o que deve ser uma responsabilidade de todos e todas as entidades políticas nacionais”, considerou.
O Presidente dos libertadores disse que continuará a dar o seu apoio para que a data marcada se concretize, acrescentando que até que as entidades competentes confirmem a sua impossibilidade, continuará a acreditar em como 18 de novembro será o dia em que se realizarão as eleições.
“Mas, eu não tenho estado no terreno…tenho recebido algumas
poucas informações. Mas assim que voltar, vou estar na posse de mais
informações e melhor posicionado para avaliar”, prometeu.
Domingos Simões Pereira disse que aquilo que lhe parece evidente é que
existem entidades que acham ter o direito de simplesmente exigir e pensam que
vão poder aproveitar de qualquer desvio no cumprimento deste prazo para
benefício próprio. Salienta que isto inclui gente que provocou o próprio quadro
de bloqueio e a crise institucional que se viveu este tempo todo.
O líder do PAIGC disse acreditar na realização das eleições na data
marcada, salientando que a Constituição da República fixa um prazo de 90 dias
na eventualidade da queda do Governo e a necessidade de realizar eleições antecipadas.
Perguntado sobre as dificuldades financeiras e técnicas com que se
depara o Governo na preparação das eleições, Domingos Simões Pereira, afirmou
que não há alternativa à realizações das eleições, elas são, na democracia, o
momento em que o povo tem o direito de escolher os seus legítimos
representantes.
“A democracia é o poder do povo. Ela consubstancia-se, primeiro, na
realização das eleições e depois no exercício democrático por parte das
instituições”, explicou.
De acordo com ANG citando jornal O Democrata, Domingos Simões Pereira
salientou que é verdade que estamos habituados ao apoio da comunidade
internacional para a criação de condições e pressupostos para que essa ida a
urna possa acontecer, acrescentando que é muito bom e é legítimo esperar que
este apoio possa permitir a criação de todas essas condições.
“É muito bom e é legítimo esperar que este apoio possa permitir a
criação de todas essas condições. Mas a grande verdade é que a responsabilidade
da realização das eleições deve ser uma questão fundamentalmente nacional. Por
isso, exorto ao governo, em particular ao Primeiro-ministro, que redobre os
esforços no sentido de se fixar e concentrar-se quase que exclusivamente nessa
missão. Não há outra prioridade que deve sobrepor-se à preparação das
eleições”, vincou o líder do PAIGC.
Domingos Simões Pereira está ausente do país mas fontes do PAIGC
anunciaram que regressa para Bissau na sexta-feira, dia 7.
Notabanca; 05.08.2018
Jornaleco q fassi intervista DSP o cumplice na djuda tapa bardade o yca sebi nan,pois,y tinha grande oportunidade de ficaba sclarecido sobre se no caso se ANP levantal ba imunidade se ina ba respondeba MP o nao.
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