O governo da
Guiné-Bissau vai aplicar uma nova tabela salarial aos funcionários públicos a
partir de Setembro, anunciou quarta-feira em Bissau o ministro do Trabalho e da
Função Pública, Fernando
Gomes.
O ministro, que prestava declarações depois da assinatura de um acordo com os
dirigentes da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), adiantou
faltarem apenas alguns pormenores que serão alvo de correcção nos próximos dias
pelo Ministério da Economia e Finanças.
Fernando Gomes disse que os trabalhadores que recebiam 29 mil francos CFA (47
euros) de salário mínimo mensal passam a receber 50 mil francos CFA (76 euros),
um aumento de 72,4% tornado possível “devido a cortes efectuados nos subsídios
dos representantes dos órgãos da soberania.”
O governo e a união sindical chegaram a acordo após muitas rondas negociais, depois de sucessivas greves decretadas pela UNTG nos últimos três meses e que paralisaram parcialmente a administração pública guineense.
O governo e a união sindical chegaram a acordo após muitas rondas negociais, depois de sucessivas greves decretadas pela UNTG nos últimos três meses e que paralisaram parcialmente a administração pública guineense.
O secretário-geral da UNTG, Júlio Mendonça, disse esperar do governo o
cumprimento do documento firmado e anunciou a suspensão da greve em curso na
função pública que devia terminar na próxima semana.
A Guiné-Bissau conta com mais de 30 mil funcionários públicos, segundo o
recenseamento de 2014, tendo a anterior revisão salarial tido lugar no ano de
1994.
Notabanca;
02.08.2018
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