DEZOITO MORTOS ATRIBUÍDOS A CAÇADORES TRADICIONAIS NO
MALI
Dezoito pessoas foram massacradas em Soumeïna, na comuna de Ouro-Ali, a 10 quilómetros de Djenné, na região de Mopti, no centro do Mali,por caçadores tradicionais chamados Donzo, pertencente ao grupo étnico Dogon, relata no sábado a Agência de Imprensa do Mali (AMAP), citando fontes concordantes.
Caçadores tradicionais, pertencentes ao grupo étnico Dogon, irromperam quarta-feira última, entre 13 horas e 17 horas, pela aldeia de Soumeïna, disparando contra civis, matando 18 pessoas, indica a AMAP sem especificar se o ataque causou feridos ou deslocações de populações.
Os Donzo, cuja proveniência não é especificada, teriam dado um ultimato de três meses aos aldeões para deixarem o território sob pena de represálias.
Conflitos intercomunitários opõem há meses os pastores Fulas aos Dogons camponeses em várias localidades da região de Mopti, resultando em centenas de mortos em ambos os lados.
Apesar da mediação do Governo maliano e de representantes da sociedade civil, junto dos protagonistas, os massacres continuam, suscitando assim dúvidas sobre a realização das eleições presidenciais de 29 de julho corrente nestas áreas.
Notabanca; 03.08.2018
Dezoito pessoas foram massacradas em Soumeïna, na comuna de Ouro-Ali, a 10 quilómetros de Djenné, na região de Mopti, no centro do Mali,por caçadores tradicionais chamados Donzo, pertencente ao grupo étnico Dogon, relata no sábado a Agência de Imprensa do Mali (AMAP), citando fontes concordantes.
Caçadores tradicionais, pertencentes ao grupo étnico Dogon, irromperam quarta-feira última, entre 13 horas e 17 horas, pela aldeia de Soumeïna, disparando contra civis, matando 18 pessoas, indica a AMAP sem especificar se o ataque causou feridos ou deslocações de populações.
Os Donzo, cuja proveniência não é especificada, teriam dado um ultimato de três meses aos aldeões para deixarem o território sob pena de represálias.
Conflitos intercomunitários opõem há meses os pastores Fulas aos Dogons camponeses em várias localidades da região de Mopti, resultando em centenas de mortos em ambos os lados.
Apesar da mediação do Governo maliano e de representantes da sociedade civil, junto dos protagonistas, os massacres continuam, suscitando assim dúvidas sobre a realização das eleições presidenciais de 29 de julho corrente nestas áreas.
Notabanca; 03.08.2018
Sem comentários:
Enviar um comentário