Quem bom!... É isto mesmo que faltava neste país. Se os deputados, representantes do povo não agem atempadamente, os cidadãos atentos com a coisa públicas reagem a altura para salvaguardar os interesses da Guiné-Bissau.
Cidadãos guineenses lançaram um manifesto dirigido ao Presidente do país para propor uma nova partilha de recursos petrolíferos e haliêuticos que existem na zona de exploração conjunta com o Senegal, cujo acordo deve ser renegociado entre os dois Estados.
O grupo integra, entre outras personalidades da sociedade civil, o ex-chefe da diplomacia, João José `Huco´ Monteiro, o escritor Fernando Casimiro, o sociólogo Miguel de Barros e a ativista cívica Francisca `Zinha´ Vaz.
Os signatários querem que o Presidente guineense, José Mário Vaz, ordene o adiamento do início das negociações com o Senegal e sobretudo, que seja firme nas próximas conversações, «visando um novo realismo percentual face ao exagerado desequilíbrio que caracterizou a divisão de ganhos sobre os recursos petrolíferos e haliêuticos da zona comum, no anterior acordo».
As negociações para o estabelecimento de um novo acordo de partilha dos recursos na zona de exploração marítima conjunta entre a Guiné-Bissau e o Senegal devem acontecer esta quarta-feira.
O anterior
acordo, rubricado há 20 anos, não teve a renovação automática porque José Mário
Vaz o denunciou em 2014.
Vários setores guineenses contestam o facto de a Guiné-Bissau ter ficado com 15 por cento dos recursos petrolíferos que possam ser encontrados na zona, cabendo ao Senegal os restantes 85 por cento.
Vários setores guineenses contestam o facto de a Guiné-Bissau ter ficado com 15 por cento dos recursos petrolíferos que possam ser encontrados na zona, cabendo ao Senegal os restantes 85 por cento.
Equipa de
Notabanca solidariza-se com a iniciativa. Porque, a Guiné-Bissau não tem nada a
perder. Contem com nosco!
Notabanca; 24.07.2018
Notabanca; 24.07.2018
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