PRESIDENTE GUINEENSE QUER
MENOS E MELHORES EMBAIXADAS
O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário
Vaz, defendeu esta sexta-feira, na abertura da 4.ª Conferência dos Embaixadores
do país, em Uaque, o encerramento de algumas representações diplomáticas no
estrangeiro, face ao contexto financeiro da nação.
No seu discurso na localidade, localizada a 50
quilómetros de Bissau, José Mário Vaz foi claro ao dizer aos 34 embaixadores
(alguns colocados, outros a aguardar nomeação) que «o país não pode continuar a
ter embaixadas em todas as esquinas».
O país conta com um total de 16 embaixadas, cinco das
quais em África (Marrocos, Senegal, Argélia, Gâmbia e Guiné-Conacri), duas na
Ásia (China e Irão), três na América (Estados Unidos, Cuba e Brasil) e meia
dúzia na Europa: Portugal, Rússia, Espanha, Bélgica, França e Alemanha.
«Optámos por abrir embaixadas em todas as esquinas,
sem que o país esteja preparado financeiramente para tal. É preciso ter coragem
e reduzir o número», disse José Mário Vaz, que pede a recionalização face aos
recursos disponíveis.
No conclave, que terminará domingo, José Mário Vaz
deixou mensagens críticas às residências de alguns dos embaixadores no
estrangeiro, pediu mais informações sobre os mesmos às representações e quer
«uma diplomacia mais hábil, ativa e eficiente», meta para a qual irá
estabelecer, até novembro, um plano estratégico.
Notabanca; 11.06.2018
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