O líder do PSD, Rui Rio, homenageou, este domingo, no cemitério de Bissau, Guiné-Bissau, os militares portugueses e guineenses vítimas da guerra colonial, sublinhando que todos foram vítimas de um conflito que ninguém desejava.
«Também por ocasião do 10 de Junho faz sentido homenagear os militares mortos durante a guerra colonial e esta homenagem aos militares portugueses mortos é extensiva naturalmente também aos militares da Guiné que faleceram na mesma guerra. Não foi uma guerra entre povos, foi uma guerra de um país que queria a sua libertação contra um regime, contra o qual a maior parte dos portugueses também estavam contra como se verificou em 1974», sublinhou.
Rui Rio falava aos jornalistas no primeiro dia de visita a Bissau, onde se deslocou para assinalar o 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
«São vítimas
de uma guerra que nenhum de nós desejava, se tivesse havido diálogo teria sido
bem diferente e bem melhor para todos. Foi como foi a história e estamos aqui
naturalmente para prestar esta homenagem, particularmente no dia dos Camões que
é o principal expoente da língua portuguesa que a todos nos une», referiu.
Questionado
sobre os encontros que vai ter com as autoridades guineenses e os líderes dos
dois maiores partidos do país, Rui Rio explicou que pretende levar da
Guiné-Bissau uma «fotografia muito exata» sobre a atual situação do país.
«Particularmente
dos caminhos que a Guiné-Bissau tem em mente e que podemos ser úteis,
particularmente dos caminhos em termos de desenvolvimento do país, já que a
nossa história comum nos obriga a sermos solidários com um país que tem direito
ao desenvolvimento como os demais», refroçou.
Durante a
sua estada em Bissau, que termina na terça-feira, o líder do PSD vai também
realizar visitas ao Hospital Nacional Simão Mendes em Bissau, a um orfanato, à
faculdade de Direito de Bissau, bem como participar num encontro com
empresários portugueses.
Notabanca;
11.06.2018
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