
O primeiro-ministro guineense falava aos jornalistas no aeroporto de
Bissau, depois de ter terminado um périplo por seis países da sub-região. “Vai ser feito o recenseamento eleitoral numa base de transparência, portanto, nós vamos estar à altura de criar condições para que toda a gente se sinta à vontade através do recenseamento que vamos fazer e do escrutínio que vai ter lugar em novembro”, salientou.
Questionado sobre se o recenseamento eleitoral e a emissão de cartões de eleitores vão ser feitos no país e não no estrangeiro como tem sido avançado, o primeiro-ministro disse que só “injetando mais dinheiro”, mas que o Governo vai conseguir.
“Penso que os atores em questão devem trabalhar no sentido de ajudar o
Governo para haver entendimento, porque nós trabalhamos a favor da
transparência nas eleições de novembro próximo”, sublinhou.Sobre o périplo pela sub-região, Aristides Gomes disse que foi “extremamente positivo” e os parceiros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) estão a seguir o “processo com muito entusiasmo”.
“Estão a compreender muito bem aquilo que nós queremos e renovam cada vez
mais a vontade de nos acompanharem no nosso processo. Nós é que seremos os
decisores, eles vão continuar pura e simplesmente a acompanhar a Guiné-Bissau
para que o país possa sair da crise política de uma vez por todas”, afirmou.Aristides Gomes visitou durante quatro dias a Guiné-Conacri, Senegal, Togo, Gana, Nigéria e Costa do Marfim.
As eleições legislativas na Guiné-Bissau, previstas para 18 de novembro, estão orçadas em cerca de 7,8 milhões de dólares (cerca de 6,6 milhões de euros).
Notabanca; 03.06.2018
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