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A saída de uma audiência com o chefe do Estado guineense, o bispo de Bissau
disse ter tido «uma linda surpresa» ao ser convocado por José Mário Vaz para
receber em mãos um convite para que o chefe da Igreja Católica visite a
Guiné-Bissau.
José Camnaté não indicou, todavia, a data em que a visita poderá ser realizada,
por desconhecer os pormenores do convite, mas prometeu endereçar a carta de
José Mário Vaz ao Vaticano, dentro das tramitações normais, e aguardar
resposta.O bispo de Bissau sublinhou que o Papa costuma visitar países, «sobretudo os periféricos em termos geográficos e humanos», para «levar a mensagem da paz e reconciliação», assinalou.
José Camnaté afirmou que não abordou com o presidente guineense a situação política no país, mas sublinhou que os cristãos desejam sempre que haja reconciliação e a harmonia entre todos.
A Guiné-Bissau é um Estado laico, onde 11,9% da população professam o cristianismo, segundo dados apurados no último recenseamento geral realizado em 2009.
A primeira e única visita de um Papa à Guiné-Bissau ocorreu em janeiro de 1990, quando a convite do então presidente Nino Vieira, João Paulo II visitou o país, tendo oficiado uma missa no Estádio Nacional 24 de setembro, em Bissau.
Notabancva;
18.12.2017
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