domingo, 4 de junho de 2017

PR ACUSA PAIGC E ALIADOS DE PROVOCAREM MORTOS NA MARCHA PARA OBTER GANHOS POLÍTICOS
O chefe de Estado guineense não tem dúvidas que a manifestação do Movimento dos Cidadãos Consciente e Inconformados foi encomendada pelo PAIGC e de mais partidos na oposição, com objetivo, provocar mortos antes da Cimeira da CEDEAO, e suscitar, em consequência, a emoção e a condenação da comunidade internacional, para assim poderem obter ganhos políticos. 
José Mário Vaz discursava domingo na cimeira de CEDEAO em Monróvia/Libéria, perante seus homólogos da sub-região afirma que, não violou o Acordo de Conakry, porque este não prevê a escolha por unanimidade, mas sim por consenso.
“Na verdade, de Conakry, nenhum nome consensual me foi transmitido, e os Acordos remeteram tudo ao Presidente da República para proceder, de maneira consensual, a escolha de um Primeiro-ministro da sua confiança politica, o que foi feito, assegurando-se do consenso que garanta uma maioria parlamentar estável para viabilizar a acção governativa.” Defende PR.
“O Sr. Umaro Sissoko Embalo, foi o único dos três nomes propostos que obteve o consenso de mais de 50% dos deputados. Houve um abaixo-assinado, dirigido ao Presidente da ANP, dos deputados do PRS, deputados dissidentes do PAIGC (Grupo dos 15), do PCD e do PND, totalizando 55 deputados num universo de 102.” Explicou Presidente Vaz na cimeira.
Conforme Presidente da Republica, os deputados da Nação continuam a receber os seus salários regularmente, sem prestar serviço ao país e a população que os elegeu. Adiantando que, a Comissão Permanente do Parlamento funciona na ilegalidade, na medida em que o PAIGC, ao expulsar os “15” deputados, deixou de ter a maioria que detinha inicialmente e mesmo assim continua a bloquear a realização da reunião deste órgão de soberania.
“Como podemos permitir que num Estado de Direito, um grupo de 9 deputados, da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular tomam o Parlamento de refém?” Questiona.
Conforme o Presidente Mário Vaz: “para além deste boicote, o PAIGC, também boicotou a implementação das recomendações da última missão ministerial da CEDEAO de 24 de Abril de 2017, enviando uma carta a CEDEAO em que, implicitamente, recusa o diálogo com o Governo. Após as palavras e as ameaças, seguiu-se a acção: o PAIGC e 3 outros partidos boicotaram a iniciativa de diálogo do Primeiro-ministro, conforme as recomendações da missão ministerial da CEDEAO”, disse chefe de Estado.
Preocupado com o impasse político prevalecente, José Mário Vaz questiona como é que, nestas condições, é possível implementar todos os outros pontos dos Acordos de Conakry? Por isso, pede a compreensão e solidariedade da CEDEAO, no sentido de ser concedido mais tempo, segundo disse, para encontrar uma solução para a saída definitiva da crise.
Notabanca; 04.06.2017

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