PRS
DEFENDE QUE EVENTUAIS SANÇÕES PODEM PIORAR CRISE POLITICA NA GUINÉ-BISSAU
O líder do Partido da Renovação Social (PRS) Alberto Nambeia, disse hoje não
acreditar que as sanções internacionais contra políticos guineenses possam
acabar com a crise no país, mas "complicar ainda mais".
"Entendo que devia ser adotado outro método, que passaria pelo
incentivo ao diálogo e não aplicar sanções", referiu Nambeia, numa
entrevista a radio jovem.
O prazo dado pela CEDEAO termina hoje.
No próximo dia 04 de junho, a organização sub-regional tem uma cimeira de
chefes de Estado e de Governo na Libéria.
Para o líder do PRS, ainda há espaço para promover diálogo entre as partes
desavindas na Guiné-Bissau, sublinhando que a comunidade internacional e o
Presidente do país deveriam continuar a explorar vias para o entendimento, sem
pensar nas sanções.
"Não creio que seja através de sanções que estaremos a adotar o método
correto para resolver este problema, pelo contrário poderão complicar ainda
mais a situação", sublinhou Alberto Nambeia.
O dirigente deu estas indicações à margem de uma cerimónia pública, na localidade
de Contuboel, no leste da Guiné-Bissau, que marcou a adesão ao PRS do académico
Tcherno Djaló, ex-candidato presidencial e atual conselheiro político do chefe
do Estado guineense, José Mário Vaz.
Djaló anunciou, a semana passada, que deixou de ser militante do Partido
Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Notabanca; 25.05.2017
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