Finalmente, o julgamento de 17 militares acusados de
tentativa de golpe de estado de 26 de dezembro de 2011, fica marcado para segunda-feira,
29 de maio, no Tribunal Regional de Bissau (TRB).Conforme os acusados, o julgamento tinha sido adiado varias vezes, porque essa instância judicial não esteve a altura para efetuar as audiências de julgamento.
O grupo é acusado da subversão da ordem constitucional no período do então Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, General António Indjai.
De acordo com o despacho da Vara-Crime do Tribunal
Regional de Bissau e o coletivo dos militares em “insurreição, desde 2011 até
hoje, são proibidos de receber os seus salários, por parte do então, Estado
Maior General das Forças Armadas, retirados viaturas, afastados das casernas
militares, sem nenhum fundamento legal, e que lhe são aplicados pelos seus
superiores padece de vício de violação da lei.”
O despacho do Tribunal Regional de Bissau a que
Notabanca teve acesso esclarece que os militares em causa “estão em presença de
decisões arbitrárias e atentatórias dos direitos humanos”. Ordenando desde o
dia 17 de julho de 2015, a retoma ao serviço ao respetivos responsabilidades e
o pagamento dos seus salários. “Facto que acontece a conta gota.Recordamos que os 17 militares foram detidos a 26 de dezembro de 2011, postos em liberdade no dia 20 de junho de 2012, passados seis anos, vivem entre a penúria e a expectativa de serem julgados.
Eis os nomes dos suspeitos: 01-José Américo Bubo Na Tchuto, 02-Watna Na Lai, 03-Cletche Na Ghanha, 04-Bidun Na Montche, 05-Mário Ntuntu na Diana, 06-José Bastista Sambé, 07- António Mário Cabi, 08- Tchami Ialá, 09-Fidel Quitole Mbitna, 10-Augusto Sana Nhanque, 11-joao Lan-Eghondé, 12-Raimundo Dos Santos, 13-Marcelino Simões Lopes Cabral, 14-Orlando Man, 15-Bunha Na Mané, 16-Pam Braia e 17- Augusto Abna Mané.
A ver vamos!
Notabanca; 25.05.2017
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