Uma
delegação do Comité de Sanções da ONU visita a Guiné-Bissau em junho para se
inteirar da situação política e dos direitos humanos no país.
A visita
decorrerá entre os dias 12 a 15 de junho.
Segundo as
fontes da Lusa, a delegação deverá encontrar-se com «as mais altas autoridades»
guineenses, líderes políticos e elementos da sociedade civil e no final da
missão irá produzir recomendações ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A missão
deveria visitar Bissau em julho mas «dados aos últimos desenvolvimentos»
relativamente à crise política, decidiu antecipar a viagem para junho, indicou
fonte da ONU.
A deslocação
do Comité de Sanções das Nações Unidas à Guiné-Bissau acontecerá dias depois do
fim do prazo dado aos atores políticos guineenses pela CEDEAO para acabar com o
impasse político que há dura há cerca de dois anos.
O ultimato
da CEDEAO termina a 25 de maio e se até lá não for aplicado o Acordo de
Conacri, um documento patrocinado pela organização sub-regional, serão
aplicadas sanções contra os que impedirem a sua execução.
A ONU,
através de uma resolução voltada pelo Conselho de Segurança no passado dia 11,
também apoia a aplicação do Acordo de Conacri, tendo instado de forma direta o
Presidente guineense, José Mário Vaz, a respeitar o acordo.
No
essencial, o Acordo de Conacri, prevê a nomeação de um novo Governo na base de
consenso de todos os partidos representados no Parlamento e cujo
primeiro-ministro será uma figura também apoiado por todos.
O líder
guineense, José Mário Vaz, já disse que não irá demitir o atual
primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, figura que afirma ser da sua
confiança.
Notabanca;
23.05.2017
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