O julgamento de contra- alminante guineense Bubo Na Tcguto foi uma “farsa”,
os traficantes da DEA que o prenderam na presunção de inosencia, juraram a sete ventos que
tinham provas (escutas telefónicas e vídeos) do seu envolvimento no trafico de
drogas e misseis terra ar para os guerrilheiros das FARCs na Colômbia,
consideraram-no uma ameaça para segurança dos EUA, também foi veiculado
pelos seus detratores sobretudo os “mafiosos e fascistas” da CPLP, que
cobrava um milhão de dólares americanos “por cada descarga da droga no
território nacional”, afinal tudo era mentira, senão vejamos: se
a acusação tivesse provas do seu envolvimento no tráfico de drogas e
armas, o tribunal já o teria condenado há muito tempo, não era necessário
negociar a sentença, por outro lado o caso não teria arrastado desde
2013 a esta parte ou seja, durante 3 anos. Como não encontraram provas, porque
não existem, e para não indemnizarem o Bubo, tiveram de negociar com ele para
assumir a culpa em troca de uma pena leve. Que vergonha!
Quem trafica toneladas de drogas e armas é condenado apenas 4 anos de
prisão? Esta história está mal contada.
O ex-chefe de Estado-Maior da
Armada da Guiné-Bissau Bubo Na Tchuto, que “confessou” crimes de tráfico de droga (??) em
maio de 2014, foi hoje condenado a quatro anos de prisão por um tribunal de
Nova Iorque.
Com a leitura da sentença
sem o caso ir a julgamento, é certo que o ex-militar guineense negociou um
acordo com a acusação, como já acontecera com outros acusados no mesmo caso.
Na Tchuto, que arriscava uma pena
que podia ir até prisão perpétua, já cumpriu assim a maior parte da pena, visto
que se encontra detido há mais de três anos.
Bubo Na Tchuto foi capturado
pelos Estados Unidos numa ação antidroga em 2013 e confessou os crimes no ano
seguinte, bem como outros três homens que foram detidos com o militar
guineense.
Tchamy Yala foi condenado a cinco
anos de prisão, Papis Djeme foi condenado a seis anos e meio de prisão e Malam
Mane Sanha já cumpriu os 36 meses de pena e foi deportado no final do ano
passado para Portugal, por ter nacionalidade portuguesa e guineense e por ter
usado o passaporte português no processo de deportação.
Em abril de 2103, Na Tchuto e os cumplices
foram detidos em águas internacionais, ao largo de Cabo Verde, por uma equipa
da agência de combate ao tráfico de droga norte-americana.
Segundo a acusação, Na Tchuto cobrava
um milhão de dólares por cada tonelada de cocaína da América do Sul recebida na
Guiné-Bissau.
Parabéns Bubo!
Notabanca; 05.10.2016
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