O ministro de estado da
presidência do conselho de ministros, dos assuntos parlamentares e porta-voz do
governo, afirmou que a Guiné-Bissau não pode continuar a ser um país
que recebe ajudas para a construção de patrimónios de estado, mais que depois
tem dificuldade de gerir e fazer a manutenção dessas infraestruturas que
culmina na perda enorme e irreparável para a economia nacional. Aristides
Ocante da Silva que discursava no final da primeira conferência nacional do
património de estado que decorreu durante três dias na capital guineense, sob o
lema: “valorização do património de estado para o desenvolvimento da Guiné-Bissau”,
considerou de triste e lamentável o estado atual em que se
encontram algumas habitações, pois, realçou a necessidade de se dar atenção
especial e ter uma visão reformista do património móvel e imóvel do estado por
constituir uma riqueza nacional. Indicando que, o reflexo de má gestão da coisa
pública conduziu muitos edifícios em desabamento.
Ocante da
silva disse que vários patrimónios móveis do estado, tais como, viaturas
encontram-se estacionadas no esconderijo nas oficinas privadas com chapas de
matrículas trocadas na tentativa de alienação e apropriação de forma ilegal.
o porta-voz do governo,
entende que o património de estado deve ser valorizado, gerido de forma
unitária e não dividida entre as diferentes instituições do estado. Afirmando
que a conferência marca o
início de uma “profunda” viragem no conceito e nas praxes da guiné-bissau em
relação ao património de estado e a forma como deve ser gerido. “o encontro apetrechou aos participantes uma larga
reflexão e um profundo debate a volta de questões essenciais e do interesse
nacional”, disse.
O encontro
de três doas juntou governadores, administradores e outras entidades nacionais
foram debatidos entre outros temas o conceito do património de estado; contexto
e enquadramento legal na Guiné-Bissau, diagnóstico sobre a situação do
património do estado guineense, como garantir uma gestão eficiente, racional e
transparente de património de estado, sua preservação, à conservação e à
valorização.
O acto contou com a presença do Procurador-geral da República, António Sedja Mam.
O acto contou com a presença do Procurador-geral da República, António Sedja Mam.
O património
do estado é constituído pelos bens comum de um povo.
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