JOSÉ MÁRIO VAZ DISCURSA NA ASSEMBLEIA-GERAL
DA ONU
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, renovou, quarta-feira, 21, “a
solicitação do apoio das Nações Unidas ao processo de reconciliação nacional em
curso” no seu país.
No seu discurso na 71ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova
Iorque, Vaz indicou outras solicitações, incluindo a participação das forças
armadas guineenses nas missões de manutenção de paz.
Outra preocupação que precisa de ajuda internacional “é a obtenção de fundos
para a reintegração dos desmobilizado”.
Vaz usou a sua intervenção para explicar ao mundo que o seu país já não
enfrenta uma “crise politico-militar”, mas sim “uma crise eminentemente
politico-institucional”.
"Não houve um único disparo de armas por parte dos militares e
paramilitares; ninguém foi morto ou espancado por razões políticas; não foram
registados casos de prisões arbitrárias; há liberdade de
expressão, de imprensa
e de manifestação; não se colocam questões de violações de direitos humanos."
José Mário Vaz pediu o apoio das Nações Unidas no processo de reconciliação
nacional e para a concretização da reforma do sector de Defesa e de Segurança.
Recentemente, disse Vaz, foi assinado pelo Presidente do parlamento,
primeiro-ministro e dois partidos, que “permitirá o apaziguamento de tensões
políticas que permitam a estabilidade governativa até o fim da legislatura”.
Ele prometeu trabalhar com todos para a “consolidação de um clima de paz”.
Além de assuntos internos, Vaz defendeu a necessidade de se implementar o
acordo de mudanças climáticas, assinado em 2015, em Paris, e manifestou a
solidariedade aos que sofrem de acções terroristas no mundo.
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