A Guiné-Bissau comemora-se sábado, 24
de Setembro, dia da proclamação da independência, na escassez de tudo e na
crise política sem precedentes.
Volvidos os 43 anos acesso
à soberania internacional, quase na ausência de um povo desapontado, cansado de
sofrer e viver a batalha política entre os titulares dos órgãos da soberania e os
dois principais partidos-PAIGC e PRS.
A ausência do público soa como uma advertência
às autoridades, mensagens para reclamar a paz e sossego, sinónimos de uma boa educação,
boa saúde, em suma uma boa governação, em vez dos tanques blindados montados de
canhões e catchusas-GAF.
Às autoridades, o
povo lança advertência: “basta do espirito belicista, do machismo guineense que
nunca contribuiu para a manutenção da paz e muito menos para o desenvolvimento
almejado pelos guineense, com assassinatos políticos que nos fazem lembrar os
dias sombrios de luto durante o percurso democrático no país.
O dia de hoje deve suscitar
uma tomada de consciência em todas as camadas sociais de um povo refém dos políticos
que sempre puseram em frente os seus interesses individuais em detrimento do
interesse nacional.
A consequência disto,
reside numa insuficiência de infraestruturas, rede rodoviária defeituosa,
sistema educativo e sanitários caóticos.
Na altura em que a
CEDEAO interveio para uma saída à crise decorrente, os guineenses devem juntarem à volta de uma mesa para se entabular um diálogo franco e sincero declinando
a crise, para o bem-estar do povo.
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