sábado, 24 de setembro de 2016

GUINÉ-BISSAU INDEPENDENTE MAS COM O POVO DIVIDIDO NA PENÚRIA   
A Guiné-Bissau comemora-se sábado, 24 de Setembro, dia da proclamação da independência, na escassez de tudo e na crise política sem precedentes.
Volvidos os 43 anos acesso à soberania internacional, quase na ausência de um povo desapontado, cansado de sofrer e viver a batalha política entre os titulares dos órgãos da soberania e os dois principais partidos-PAIGC e PRS.
 A ausência do público soa como uma advertência às autoridades, mensagens para reclamar a paz e sossego, sinónimos de uma boa educação, boa saúde, em suma uma boa governação, em vez dos tanques blindados montados de canhões e catchusas-GAF.
Às autoridades, o povo lança advertência: “basta do espirito belicista, do machismo guineense que nunca contribuiu para a manutenção da paz e muito menos para o desenvolvimento almejado pelos guineense, com assassinatos políticos que nos fazem lembrar os dias sombrios de luto durante o percurso democrático no país.
O dia de hoje deve suscitar uma tomada de consciência em todas as camadas sociais de um povo refém dos políticos que sempre puseram em frente os seus interesses individuais em detrimento do interesse nacional.
A consequência disto, reside numa insuficiência de infraestruturas, rede rodoviária defeituosa, sistema educativo e sanitários caóticos.    
Na altura em que a CEDEAO interveio para uma saída à crise decorrente, os guineenses devem juntarem à volta de uma mesa para se entabular um diálogo franco e sincero declinando a crise, para o bem-estar do povo.      

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