sábado, 24 de setembro de 2016

PR AFIRMOU NAS CELEBRAÇÔES DE 24 DE SETEMBRO QUE NÃO BASTA TERMOS A CONSCIÊNCIA DOS MALES, É PRECISO COMBATÉ-LOS 
O povo da Guiné-Bissau celebra-se hoje 24 de Setembro, dia da proclamação da independência do país em 1973 nas matas de Lugadjol, Sul da Guiné-Bissau.
A declaração do Estado independente e soberano da Guiné-Bissau, foi lida pelo então Presidente da Assembleia Nacional Popular, João Bernardo Vieira vulgo Nino Vieira, também conhecido pelos companheiros da guerrilha por Kabi Nafantchanna, assassinado na sua residência a sangue frio, a 28 de março de 2009, em Bissau, em circunstâncias misteriosas.
Para assinalar a efeméride da independência, o Chefe de Estado proferiu uma mensagem à Nação.
José Mário Vaz afirmou que agora cabe aos guineenses interpelarem os subscritores do acordo proposto pela CEDEAO sobre a implementação do mesmo.
Na sua mensagem a nação, dia da comemoração dos 43º aniversário da independência da Guiné-Bissau, o chefe de Estado apela a todos os signatarios do acordo a serem capazes de honrar a sua palavra, sendo convencido de que a implementação do acordo nunca será o remedio santo que vai curar todos males, mas sim de uma plataforma de sonsenso para apaziguar as tensões politicas no intuito de restaurar a estabilidade governativa até o fim da presente legislatura.
O primeiro magistrado da Nação, convida os atores políticos a pautarem pelo patriotismo, a maturidade política em prol dos mais altos interesses do povo. Preocupado pela situação da crise política vigente no pais. O chefe de Estado aponta como prioridade, a formação de um governo de Unidade Nacional na base de um entendimento entre o PAIGC, o PRS e o Grupo dos quinze para fazer face aos grandes desafios do presente e do futuro.   
Jose Mario Vaz, lamenta, o papel que desempenham os políticos perante a crise responsabilizando a classe política pelo desastre dos pais. “Cabe a cada um de nós responder a esta questão esssencial, sobre tudo, quando está em causa os nossos próprios interesses.”
O presidente perguntou-se todavia: “O que fazemos no dia-a-dia enquanto sociedade para combater males como a impunidade, a corrupção ou favoritismo, a indisciplina, a intriga, a inveja, ociocidade e outros vicios contrarios ao interesse nacional e a inspiração de instabilidade e bem-estar de todo um povo?
E prossegue o chefe de Estado dizendo, há liberdade de pensar e de falar, mas as injustiças e as promiscuidades estão estranhadas. A educação e a saude são escassaz e de fraca qualidade. A pobreza e as desigualdades persistem a nossa volta. “Não basta termos a consciência dos males, é preciso combate-los.
Mais eficaz do que a condenação judicial dos males ja identificados, é a condenação social que verdadeiramente interessa, isto quando nao bastar a condenação de familiares e amigos.”
O desafio da luta que partilhamos com o mundo moderno a que somos hoje chamados a combater, são básicos e simples:   
01-Sanear a mentalidade dos guineenses combatendo o fenomenos nefastos que tem contribuídos para o nosso atraso e subdesenvolvimento.
02- Fortalecer as nossas instituições com mais transparência, interdependência e menos burocracia;
03-Valorizar o conhecimento e a ciência reforçando o ensino;
04-Aumentar a produção nacional e criar riqueza promovendo uma verdadeira cultura empresarial de rigor e trabalho intenso e duro;
05-Atingir a autossuficiência alimentar;
06-Reduzir o nível de pobreza do povo;
07-Combater o desemprego sobretudo o desemprego dos jovens.
08-Reduzir a mortalidade nos hospitais principalmente a mortalidade materna e infantil;
09-Garantir o acesso aos cuidados primarios de saude e a escolaridade basica para as nossas crianças, jovens, especialmente jovens raparigas;
10-Construir infraestruturas estruturantes capazes de alavancar o nosso crescimento e desenvolvimento económico.
De salientar que, o presidente da ANP e a direção do PAIGC não compareceram no ato.

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