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AFIRMOU NAS CELEBRAÇÔES DE 24 DE SETEMBRO QUE NÃO BASTA TERMOS A CONSCIÊNCIA
DOS MALES, É PRECISO COMBATÉ-LOS
O povo da Guiné-Bissau celebra-se
hoje 24 de Setembro, dia da proclamação da independência do país em 1973 nas
matas de Lugadjol, Sul da Guiné-Bissau.
A declaração do Estado independente
e soberano da Guiné-Bissau, foi lida pelo então Presidente da Assembleia Nacional
Popular, João Bernardo Vieira vulgo Nino Vieira, também conhecido pelos
companheiros da guerrilha por Kabi Nafantchanna, assassinado na sua residência a
sangue frio, a 28 de março de 2009, em Bissau, em circunstâncias misteriosas.
Para assinalar a efeméride da independência,
o Chefe de Estado proferiu uma mensagem à Nação.
José Mário Vaz
afirmou que agora cabe aos guineenses interpelarem os subscritores do acordo proposto
pela CEDEAO sobre a implementação do mesmo.
Na sua mensagem a
nação, dia da comemoração dos 43º aniversário da independência da Guiné-Bissau,
o chefe de Estado apela a todos os signatarios do acordo a serem capazes de
honrar a sua palavra, sendo convencido de que a implementação do acordo nunca será
o remedio santo que vai curar todos males, mas sim de uma plataforma de
sonsenso para apaziguar as tensões politicas no intuito de restaurar a
estabilidade governativa até o fim da presente legislatura.
O primeiro magistrado
da Nação, convida os atores políticos a pautarem pelo patriotismo, a maturidade
política em prol dos mais altos interesses do povo. Preocupado pela situação da
crise política vigente no pais. O chefe de Estado aponta como prioridade, a
formação de um governo de Unidade Nacional na base de um entendimento entre o
PAIGC, o PRS e o Grupo dos quinze para fazer face aos grandes desafios do
presente e do futuro.
Jose Mario Vaz,
lamenta, o papel que desempenham os políticos perante a crise responsabilizando
a classe política pelo desastre dos pais. “Cabe a cada um de nós responder a
esta questão esssencial, sobre tudo, quando está em causa os nossos próprios
interesses.”
O presidente
perguntou-se todavia: “O que fazemos no dia-a-dia enquanto sociedade para
combater males como a impunidade, a corrupção ou favoritismo, a indisciplina, a
intriga, a inveja, ociocidade e outros vicios contrarios ao interesse nacional
e a inspiração de instabilidade e bem-estar de todo um povo?
E prossegue o chefe
de Estado dizendo, há liberdade de pensar e de falar, mas as injustiças e as
promiscuidades estão estranhadas. A educação e a saude são escassaz e de fraca
qualidade. A pobreza e as desigualdades persistem a nossa volta. “Não basta
termos a consciência dos males, é preciso combate-los.
Mais eficaz do que a
condenação judicial dos males ja identificados, é a condenação social que
verdadeiramente interessa, isto quando nao bastar a condenação de familiares e
amigos.”
O desafio da luta que
partilhamos com o mundo moderno a que somos hoje chamados a combater, são básicos
e simples:
01-Sanear a
mentalidade dos guineenses combatendo o fenomenos nefastos que tem contribuídos
para o nosso atraso e subdesenvolvimento.
02- Fortalecer as
nossas instituições com mais transparência, interdependência e menos
burocracia;
03-Valorizar o
conhecimento e a ciência reforçando o ensino;
04-Aumentar a
produção nacional e criar riqueza promovendo uma verdadeira cultura empresarial
de rigor e trabalho intenso e duro;
05-Atingir a autossuficiência
alimentar;
06-Reduzir o nível de
pobreza do povo;
07-Combater o
desemprego sobretudo o desemprego dos jovens.
08-Reduzir a
mortalidade nos hospitais principalmente a mortalidade materna e infantil;
09-Garantir o acesso
aos cuidados primarios de saude e a escolaridade basica para as nossas crianças,
jovens, especialmente jovens raparigas;
10-Construir infraestruturas
estruturantes capazes de alavancar o nosso crescimento e desenvolvimento económico.
De salientar que, o
presidente da ANP e a direção do PAIGC não compareceram no ato.
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