FERNANDO DIAS APRESENTA MANIFESTO POLÍTICO
O candidato independente às eleições presidenciais de
23 de novembro, suportado pelo Partido Africano da Independência de Guiné e
Cabo Verde (PAIGC), comprometeu a trabalhar para o normal funcionamento das
instituições da República, caso merecer a confiança do povo no próximo pleito
eleitoral.
Fernando Dias da Costa falava à imprensa no acto de apresentação pública do Manifesto Político da sua candidatura à mais magistratura da nação, e que contou com a declaração de apoio, de algumas formações políticas.
Na ocasião, Fernando Dias sustenta que a sua reflexão
e ponderação estão focadas nas questões profundas e estruturantes do
país, sobretudo, o sofrimento do povo guineense nos últimos cinco anos, devido
a governação que considera “ditatorial e antidemocrático” do actual regime.
Dentre os “actos ditatoriais do actual regime”, Dias
da Costa enumerou a situação de bloqueio e concentração de todos os poderes dos
órgãos da soberania na posse do Presidente da República, e o que diz ser
“simulação da diplomacia em nome do país, para benefício pessoal”.
Fernando Dias disse que a razão da
sua candidatura para o cargo do Chefe de Estado, se deve a falta de
transparência na gestão de bens públicos pelo atual regime, e desvalorização de
datas e símbolos nacionais, conquistados por Combatentes da Liberdade da Pátria
.
“Perante este quadro insustentável que
caraterizou o nosso país nos últimos cinco anos de mandato do Umaro Sissoco
Embaló, apresento-me ao povo guineense como a esperança que carrega
uma visão clara de uma Guiné-Bissau independente, unida, inclusiva, autónoma e
próspera”, afirmou Dias da Costa.
Declarou que o seu compromisso com o povo
nos próximos cinco anos, na qualidade do Chefe de Estado, é defender,
intransigentemente, a Constituição da República (CR), promover e garantir a
independência, paz social e unidade nacional, representar com dignidade o
Estado da Guiné-Bissau, defender a liberdade individual dos cidadãos e de
imprensa nacional e internacional acreditados no país.
“Iremos trabalhar para a gestão dos bens públicos ,
assim como a independência e perfeita colaboração entre os órgãos da
soberania , nomeadamente, a Assembleia Nacional Popular, Governo e os
tribunais.
Notabanca; 08.12.2025

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