Segurança
Alimentar na CPLP “Não se pode combater a fome dependendo de importações”
O Secretário
do Conselho Nacional de Segurança Alimentar da Guiné-Bissau disse hoje que não
se pode combater a fome dependendo do mercado dos terceiors para fazer as
importações.
Samba Baldé falava na abertura da V Reunião Ordenária do Conselho de Segurança Aliemntar e Nutricional da CPLP, sob o lema “Soberania Alimentar e o Dirieto Humano à Alimentação Adequada: Bases para uma Justiça Social e Sistemas Alimentares Sustentáveis na CPLP”, que decorre de 14 a 15 de Julho, em Bissau, no âmbito da XV Cimeira dos Chefe de Estado e de Governo da organização.
Durante
dois dias os representantes dos Estados-membros vão analisar os avanços
da implementação das estratégia de segurança Alimentar da CPLP, Mecanismos
de facilitação da particicpação da Sociedade Civil, das Universidades
e dos Parlamentares.
Para o
efeito, Samba baldé disse que é preciso lançar as ações convista a
materialização do objectivo de se alcançar a segurança alimentar, com
reformulação das politicas agroalimentares e estabalecer estratégias de combate
à fome.
Referindo se
ao Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Baldé disse que a
instituição tornou- se impotente de alguns anos para cá, perante os
desafios inerentes a sua área de intevrvença,porque nunca foi lhe alocado
verbas para seu funcionamento .
“O mais
triste até hoje, é que funciona com base das quotas provenientes dos bolsos dos
funcionarios que dão de graça, para realização dos trabalhos extras, para
garantir as suas sobrivivências”,acrescentou Samba Baldé.
Revelou
que número de pessoas em situação de insegruança alimentar na
Guiné-Bissau aumentou nos ultimos 12 anos em 24 por cento.
“De
Junho à Agosto deste ano, estima-se que número de pessoas em
situação de insegurança alimentar ascenda um pouco mais de 140 mil ”, afirmou.
A situação
de segurança alimentar está intimamente associada à instabilidades e conflitos
de interesses políticos e geoeconómicas, à ideologia de politica de
importação de aliemtnos que tem sido um grande obstàculo na autonomia
alimentar.
Samba Baldé
defende que é hora de fazer estudos comparados no espaço da CPLP , por
forma a remover alguns obstáculos, e aponta a obrigatoriedade de pedido
de vistos de entreda em alguns países para os técnicos em missões
de serviço como alguns desses obstáculos.
O Secretário
do Conselho Nacional de Segurança Alimentar de São Tomé e Príncipe,
Celsio Garrido disse que o Conselho de Segurança Alimentar da CPLP
trabalhou junto dos países membros com as organizações das sociedade
civil para ter políticas no âmbito da seguraça alimentar e nutricional
nos estados membros, de forma mais cordenada e coerente, o que permitiu trilhar
caminhos que galvanizaram ações do conselho durante estes anos.
À título de
exemplo, no caso de São Tomé e Príncipe, revelou que conseguiram criar um
conselho nacional, após o qual se estabeleceu políticas coerentes, que
fortaleceram as ações ligadas ao programa nacioanl de alimentação escolar,
programas de nutrição e agricultura familiar.
Garrido defendeu que cada um deve fazer advogacia forte e segura para que o Conselho da CPLP não morre e que os conselhos nacionais de cada um dos países membros se fortaleçam e possam ter política públicas que ajudem as populações.
Notabanca; 14.07.2025



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