MANIFESTAÇÃO PARA OS DIAS 17 E 18 EM BISSAU
Na
sequência da cimeira da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa a decorrer
em Bissau, o Movimento Revolucionário “Pó de Terra” criticou o silêncio da
CPLP, perante o que considerou de anti-democrático. A organização avança que
todos os poderes encontram-se nas mãos de uma pessoa.
O secretário-geral da organização, Vigário Luís Balanta, convoca a sociedade guineense para uma marcha entre os dias 17 e 18 do corrente manifestando contra o silêncio da CPLP perante as violações sistemáticas da Constituição da República, que segundo disse, está mergulhando o país no abismo.
“Compreendemos que o
sistema que atualmente está a vigorar na Guiné-Bissau está mergulhado em abismo
o que exige um esforço de cada um, por isso convocamos o povo guineense para
uma marcha amanhã e depois de amanhã, para contestar o silêncio da CPLP”,
anunciou o ativista considerando que perante as violações sistemáticas da
Constituição da República, onde todos os poderes existentes no país
estão nas mãos de uma única pessoa cujo o seu mandato já cessou desde o passado
dia 27 do mês de fevereiro e como também a inexistência do
Estado e lembramos a todos que a CPLP foi criada com a intenção de pautar
pela boa governação, democracia, proteção dos direitos humanos e a liberdade
dos cidadãos.
Em entrevista telefónica à
RSM Vigário Luís Balanta denunciou, que os jovens estão a ser oferecidos
dinheiros, para saírem às ruas e saudar a vinda da delegação de CPLP, por isso,
apela os jovens a preservarem mais as suas dignidades.
“Chamamos atenção aos
jovens que devemos nos respeitar e valorizar deixando de sermos
arrastados pelos aliciamentos do regime para sair às ruas para
comemorar a vinda da delegação de CPLP”, frisou.
Vigário Balanta, líder do
Movimento Revolucionário “Pó de Terra” apela aos guineenses, a não se
calarem perante a tentativa de silenciar as vozes críticas ao regime.
Notabanca; 16.07.2025

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