quarta-feira, 16 de julho de 2025

MANIFESTAÇÃO PARA OS DIAS 17 E 18 EM BISSAU

Na sequência da cimeira da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa a decorrer em Bissau, o Movimento Revolucionário “Pó de Terra” criticou o silêncio da CPLP, perante o que considerou de anti-democrático. A organização avança que todos os poderes encontram-se nas mãos de uma pessoa.

O secretário-geral da organização, Vigário Luís Balanta, convoca a sociedade guineense para uma marcha entre os dias 17 e 18 do corrente manifestando contra o silêncio da CPLP perante as  violações sistemáticas da Constituição da República, que segundo disse, está mergulhando o país no abismo.

“Compreendemos que o sistema que atualmente está a vigorar na Guiné-Bissau está mergulhado em abismo o que exige um esforço de cada um, por isso convocamos o povo guineense para uma marcha  amanhã e depois de amanhã, para contestar o silêncio da CPLP”, anunciou o ativista considerando que perante as  violações sistemáticas da Constituição da República, onde todos os poderes existentes no país estão nas mãos de uma única pessoa cujo o seu mandato já cessou desde o passado dia 27 do mês de fevereiro e como também  a inexistência do Estado e lembramos a todos que a CPLP foi criada com a intenção de pautar pela boa governação, democracia, proteção dos direitos humanos e a liberdade dos cidadãos.

Em entrevista telefónica à RSM Vigário Luís Balanta denunciou, que os jovens estão a ser oferecidos  dinheiros, para saírem às ruas e saudar a vinda da delegação de CPLP, por isso, apela os jovens  a preservarem mais as suas dignidades.

“Chamamos atenção aos jovens que devemos nos respeitar e valorizar  deixando de sermos arrastados pelos aliciamentos do regime para  sair às ruas para comemorar a vinda da delegação de CPLP”, frisou.

Vigário Balanta, líder do Movimento Revolucionário “Pó de Terra”  apela aos guineenses, a não se calarem perante a tentativa de silenciar as vozes críticas ao regime.

Notabanca; 16.07.2025 

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