AFINAL, TRUMP DIZ QUE UCRÂNIA "NÃO, NÃO DEVE" ATACAR MOSCOVO
O Presidente
norte-americano, Donald Trump, afastou hoje um eventual ataque ucraniano contra
a Moscovo, depois de o jornal britânico Financial Times ter noticiado que o
líder da Casa Branca tinha encorajado o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky,
a fazê-lo.
"Não, não deve", disse Trump quando questionado pelos jornalistas se Zelensky deveria visar a capital russa com mísseis, acrescentando que Washington não forneceria armas de longo alcance a Kiev para impedir esse cenário.
Horas antes, a Casa Branca (presidência
norte-americana) tinha desmentido a notícia do Financial Times, explicando que
Trump tinha apenas"feito uma pergunta"ao Presidente ucraniano, durante
uma conversa.
Também o Kremlin (presidência russa) classificou como
"mentira" as declarações do Presidente norte-americano dirigidas ao
homólogo ucraniano para bombardear Moscovo e São Petersburgo.
"Esta retórica não é nova. Geralmente, acabam por
ser mentira", comentou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, na
conferência de imprensa diária por telefone, numa referência às declarações de
Donald Trump dirigidas a Volodymyr Zelensky, divulgadas pelo diário britânico
Financial Times.
Os meios de comunicação social britânicos noticiaram
que Trump perguntou a Zelensky, numa conversa no dia 04 de julho, se podia
atacar Moscovo e São Petersburgo, tendo o líder ucraniano respondido
afirmativamente, se lhe forem fornecidas armas de longo alcance.
O Financial Times sublinhou que esta questão foi
colocada para encorajar o lado ucraniano a intensificar os ataques à Rússia e
forçar o Kremlin a sentar-se à mesa das negociações para chegar a uma solução
para o conflito iniciado em fevereiro de 2022.
Notabanca; 16.07.2025

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