GREVE NOS TRIBUNAIS DA GUINÉ-BISSAU AMEAÇA ELEIÇÕES DE NOVEMBRO
A terceira vaga de greve nos tribunais da Guiné-Bissau ameaça colocar em risco a realização das eleições de novembro. A terceira vaga de paralisação, que teve início nesta segunda-feira, pode comprometer a justiça no país e afetar diretamente o processo eleitoral.
Henrique Pinhel, porta-voz da Comissão
Negocial dos Magistrados Judiciais e do Ministério Público, alertou em
entrevista à Rádio Sol Mansi que, com o fechamento dos tribunais e a
paralisação dos serviços, os cidadãos ficam sem acesso à justiça, o que agrava
ainda mais a crise no setor. Ele destacou que, há quase quatro meses, os
magistrados não foram chamados pelo Ministério da Justiça para negociações,
apesar das diversas reivindicações.
A greve foi convocada pela Associação
dos Magistrados Judiciais da Guiné-Bissau (ASMAGUI), pela Associação Sindical
Livre dos Magistrados do Ministério Público (ASSILMAMP-GB) e pelo Sindicato dos
Magistrados do Ministério Público (SIMAMP), que exigem a implementação do novo
estatuto remuneratório, a reabertura dos Tribunais Regionais e a nomeação dos
novos magistrados formados.
A Comissão Negocial fez um apelo urgente
para que a paralisação seja resolvida, pois ela não apenas prejudica o
andamento dos processos judiciais, mas também coloca em risco o próprio futuro
das eleições no país.
Notabanca; 28.04.2025
.jpg)
Sem comentários:
Enviar um comentário