45 MIL TONELADAS DE CAJU AINDA NO PAÍS PARA EXPORTAR
O Presidente de Associação Nacional de Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau (ANIE-GB) sugeriu, segunda-feira, a redução das taxas fiscais como solução para a exportação de cerca de 45 mil toneladas de castanha de caju do ano transato que ainda se encontram em diferentes armazéns do país.Amadu Djamanca anunciou a sua sugestão em declarações à imprensa à saída de uma audiência que o Presidente da República promoveu no âmbito de diligências para se solucionar a situação dos estoques de caju que aguardam a exportação.
“O governo na qualidade de promotor de bem comum deve se empenhar para garantir o benefício do povo em geral. Neste sentido, as taxas para comercialização de castanha de caju do presente ano devem ser revistas com o objetivo de ter uma campanha melhor em comparação com a do ano transato”, disse.
Djamanca disse ter receio de a castanha do ano passado se misturar com a do presente ano , e diz que, se tal acontecer pode provocar a perda de confiança perante compradores.
Outro assunto abordado com o Chefe de Estado Sissoco Embaló se relaciona com o “elevado preço do arroz” praticado no mercado nacional.
“O motivo de preço de arroz ter aumentado do mercado se deve ao custo de compra do mesmo pelos comerciantes e também do pagamento de taxas e impostos ao governo”, diz o Presidente de ANIE-GB.
Amadu Djamanca defende que o arroz deve ser vendido a um preço mais baixo para permitir que os consumidores possam estar à altura de o adquirir .
Salientou que, maior parte de arroz consumido na Guiné-Bissau é importado e que por isso, é necessário levar em consideração os efeitos que as “elevadas taxas” ou impostos provocam na fixação dos preços.
Djamanca disse que sobre o preço de arroz, Umaro Sissoco Embaló garantiu que, vai dar instruções ao governo no sentido de diminuir as taxas e impostos para que o preço de arroz possa baixar no mercado.
O arroz é a base alimentar da Guiné-Bissau, mais de 90 por cento do povo guineense consome arroz diariamente. Nos últimos tempos, o preço desse produto disparou no mercado ou seja, o saco de 50 quilogramas que outrora custava 17 mil francos CFA, subiu para 20 mil francos e a qualidade que se vendia a 19 mil, custa agora 23 mil francos, o saco.
Notabanca, 05.03.2023
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