ACOBES RECOMENDA MAIOR ATENÇÃO AOS PRAZOS DE VALIDADE DOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
O secretário-geral da Associação de Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES ) recomendou hoje aos consumidores maior atenção aos prazos de validade dos produtos alimentares neste período de quadra festiva.Bambo Sanhá que falava à ANG sobre a proliferação de produtos alimentícios nos mercados de Bissau disse que neste período festivo todo o cuidado é pouco, uma vez que há muita afluência e procura de produtos para atender necessidades das famílias e que nem tudo o que se vende é bom para o consumo humano.
"Estamos a falar de qualidade de produtos porque estamos num momento em toda a variedade de produtos são colocada no mercado para ludibriar a atenção dos consumidores, o que é muito grave. O consumidor tem de estar muito atento à qualquer produto”, avisou.
Acrescentou que, antes de comprar um determinado produto deve-se ver a data de validade e as condições de conservação dos mesmos, porque os produtos podem ter prazos determinados de validade aceitáveis e se encontrarem em mau estado de conservação, por conseguinte, impróprio para consumo humano.
Relativamente aos produtos congelados importados, Bambo Sanhá sugere que, em caso de dúvidas sobre a origem desses congelados que se opte por peixes frescos.
"É mais saudável consumir nossos peixes do que consumir produtos congelados importados. Devemos comprar as nossas galinhas e preparar do jeito que queremos isso tem mais garantia. E as carnes que são comercializadas no mercado se não têm carimbo dos Serviços Veterinários não devemos comprá-la porque não terá passado pela inspeção”, disse aquele responsável da organização de defesa dos consumidores.
Sanhá apela ao governo para controlar os preços dos produtos de primeira necessidade no mercado porque, no seu entender, a vida dos cidadãos tem que estar de acordo com seu poder de compra para poder ter qualidade de vida, tendo acrescentado que o comercio livre não é sinónimo de preço livre.
"É responsabilidade do governo reduzir a pobreza no
seio da população. Se o preço não está a corresponder com o poder de compra da
população é porque estamos a aumentar a crise e pobreza no seio da população. O
governo não pode aceitar isso porque é
seu dever defender as as pessoas mais vulneráveis,” disse.
Notabanca; 29.12.2020
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