O Fundo da ONU para a Infância (UNICEF) entregou quarta-feira ao Ministério da Educação um conjunto de orientações para proteger as crianças e as escolas na Guiné-Bissau da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
As orientações constam de um documento, elaborado pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, Unicef e Organização Mundial de Saúde.
Em comunicado,
divulgado à imprensa, a Unicef explica que o documento enumera uma série de
itens que "devem ser verificados para manter as escolas seguras".
"Também aconselha
as autoridades nacionais e locais sobre como criar e implementar planos de
emergência para manter as escolas seguras", saliente o documento.
As escolas
públicas da Guiné-Bissau foram encerradas em março por causa da pandemia
provocada pelo novo coronavírus.
O Governo tinha
anunciado a retoma do ano letivo para segunda-feira, mas acabou por adiar a
decisão por não estarem reunidas as condições necessárias para garantir a
segurança dos alunos e professores.
"As
orientações incluem recomendações para mitigar possíveis impactos negativos na
aprendizagem e no bem-estar das crianças e dos adolescentes", refere a
Unicef, explicando que são apresentadas opções para o ensino à distância, através da Internet, rádios e televisão.
O documento
inclui também as etapas necessárias para uma eventual reabertura segura das
escolas, que passa por informar as crianças sobre como se devem proteger a si e
aos outros.
A Guiné-Bissau
registou os primeiros casos de covid-19 em março e regista atualmente um total
acumulado de quase 2.000 casos, incluindo 26 vítimas mortais.
No âmbito do
combate à pandemia, o Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló, declarou o
estado de emergência pela primeira vez em março e já o prolongou por seis
vezes, a última das quais até 25 de julho.
Notabanca; 16.07.2020
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