quarta-feira, 8 de julho de 2020

PRESIDENTE BOLSONARO INFETADO DE CORONAVIRUS 
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse terça-feira que está infetado com o novo coronavírus, um dia depois de relatar sintomas e realizar um teste num hospital Militar, em Brasília.
Numa comunicação via Facebook, Bolsonaro confirmou o resultado positivo do teste e adiantou que fez uma radiografia e que o pulmão "estava limpo".


O Presidente já havia informado a apoiantes que estava com febre e dores no corpo e, por isso, decidiu fazer o exame.

“Todo o mundo sabia que mais cedo ou mais tarde [o vírus] ia atingir uma parte considerável da população (...) Eu, se não tivesse feito o exame, não saberia do resultado. E ele acabou de dar positivo”, declarou o Presidente brasileiro.

Bolsonaro disse que seguirá o protocolo médico, que vai despachar por videoconferência e não deve receber pessoas no seu gabinete para evitar a transmissão da doença para.

Os medias locais noticiaram que pelo menos cinco ministros que têm contacto direto com o Presidente brasileiro fizeram o teste depois de este ter apresentado os primeiros sintomas, no domingo passado.

 A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também realizou o teste hoje de manhã, disse ainda o chefe de Estado.

O embaixador dos estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, também realizará o teste porque teve contacto pessoal com o Presidente brasileiro no sábado, durante um evento em comemoração ao 4 de julho, data da independência norte-americana.

 O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 1,62 milhões de casos e 65.487 óbitos), depois dos Estados Unidos.

 A pandemia de covid-19 já provocou mais de 538 mil mortos e infetou mais de 11,64 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

 A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Notabanca 08,07.2020

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