sábado, 11 de julho de 2020

GUINÉ-BISSAU ESTÁ A BEIRA DA ROTURA DE STOCK DE MEDICAMENTOS E PACIENTES EM RISCOS DE VIDA
O fecho dos armazéns de uma empresa de importação, venda e distribuição de medicamentos na Guiné-Bissau, está a provocar retrocesso na venda de algumas farmácias no país.
Com o efeito, o Secretário Executivo da Associação Nacional dos Proprietários das Farmácias (ANAPROFARM), afirmou hoje em Bissau que, o país está a beira de uma rotura total do stock de medicamentos neste período da pandemia de Coronavírus.


À imprensa sobre as reservas dos medicamentos para atender as necessidades da população neste período da Covid-19, Ahmed Akhdar disse que, dos três depósitos de medicamentos existentes no país, um foi encerrado recentemente pelas autoridades judiciais e os restantes não têm capacidade de resposta para as necessidades dos operadores farmacêuticos.

“A Guiné-Bissau conta actualmente com cerca de 300 estabelecimentos farmacêuticos e apenas três depósitos que os abastecem em medicamentos, e em muitas ocasiões não têm stock suficiente para atender as demandas de todas as farmácias existentes no país”, explicou.

Ahmed Akhdar igualmente proprietário da Farmácia Moçambique na capital guineense, disse que com a situação da pandemia de coronavírus motivou o fecho das fronteiras, os depósitos de medicamentos existentes no país já não têm stock suficientes para abastecer as farmácias, o que pode resultar em perigo eminente para a saúde das populações.

Aquele responsável farmacêutico informou que a livre circulação de pessoas e bens no espaço da CEDEAO, não contempla os medicamentos o que torna ainda a situação mais complicada, sobretudo, na sua importação em países vizinhos.

“Já estamos a entrar numa fase em que a procura de medicamentos por parte da população já está a superar o stock existente nas farmácias e por isso, as autoridades competentes devem diligenciar medidas urgentes para colmatar a situação”, disse.

Notabanca soube que, uma empresa nacional de importação, venda e distribuição de medicamentos em Bissau, está apegue a PJ guineense por ter intervido no mercado a pedido de ministério de Comercio da Guiné-Bissau, por forma a evitar rotura do stock de medicamentos no período da pandemia de Covid-19.

A PJ teve que fechar as instalações da referida empresa por algumas irregularidades. Mas, as consequências já se fazem sentir no sector da saúde. O fecho de armazéns poderá provocar falta de alguns medicamentos na Guiné-Bissau e levar muitos pacientes a morte.
Segundo o Centro de Operações de Emergência de Saúde, até o último fim-de-semana, a Guiné-Bissau registava um total acumulado de mil e 842 casos de Covid-19, desde o início da pandemia e, 26 vítimas mortais.
Notabanca 11.07.2020

1 comentário:

  1. Sr Ahmed os medicamentos trazidos ou fármacos que entram na Guiné não são verificado a qualidade e mais ha grossistas que só vê lucros sem pensar na na qualidade. Os vossos fornecedores trazem medicamentos que muitas das vezes ja estão proximo de expirar. Segundo as normas do MINSAP o CECOME( CENTRAL DE COMPRA E VENDA DE MEDICAMENTOS) é que deve controlar tudo. Com apoio do serviço de inspeção da saúde. Precisamos de qualidade e nao quantidade. Se uma empresa importa e prática fuga ao fisco..? Deve ser fechado e levado a justiça

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