O Coordenador do MADEM G-15, Braima Camará, acusou esta quinta-feira, 09 de julho de 2020, Aristides Gomes, antigo primeiro-ministro, e o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, de ter “negociado” blocos de petróleo da Guiné-Bissau, em Dubai. O deputado da bancada parlamentar do MADEM-G 15 disse que os dois dirigentes do PAIGC apropriaram-se do dinheiro e prometeu apresentar provas documentais sobre o negócio.
Durante o
debate da sessão parlamentar desta quinta-feira sobre a atual
situação política do país, Braima Camará denunciou que
Domingos Simões Pereira teria recebido milhões de dólares para aliciar
Cipriano Cassamá com dois milhões de dólares para que este desistisse
da sua intenção de concorrer às presidenciais de novembro do ano
passado, a favor próprio Domingos Simões Pereira e que a mesma
estratégia teria sido usada contra Nuno Gomes Nabian, presidente da
Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB).
“Mas ninguém sabe para onde foi levado todo esse dinheiro”, lamentou.
O
coordenador do MADEM G-15 manifestou o interesse
de esclarecer essa situação no Ministério Público, caso seja
necessário.
“Sou um
homem responsável e não quero nada de imunidade de maneira que estarei
disponível paraesclarecer essa situação no Ministério Público se for chamado”,
afirmou, denunciando ainda que o governo Aristides Gomes terá retirado do
Tesouro Público mais de dois biliões de francos CFA, supostamente para
financiar a campanha eleitoral do Partido Africano da Independência da Guiné e
Cabo Verde (PAIGC).
CALIFA SEIDE DEFENDE CONTENÇÃO NA ABORDAGEM DE CERTAS MATÉRIAS
CALIFA SEIDE DEFENDE CONTENÇÃO NA ABORDAGEM DE CERTAS MATÉRIAS
Em reação às
acusações, o líder da bancada parlamentar do PAIGC, Califa Seide,
defendeu maior contenção na abordagem de certas matérias, sobretudo quando
se trata de assuntos que tocam outra
liderança, a do seu partido.
“Não está presente a outra liderança para que pudesse responder, trocando acusações e opiniões, como representantes de partidos políticos.Tantas acusações feitas contra o líder dos libertadores! Seria ótimo que esperasse por ele”, disse, para de seguida aconselhar que é bom exercer política com certa ética.
Califa Seide reafirmou a posição do partido de continuar a não reconhecer UmaroSissoco Embaló como Presidente da República, “enquanto não sair uma decisão final do contencioso eleitoral em instância judicial, neste caso, o Supremo
Tribunal de Justiça”.
O dirigente
do PAIGC referiu, contudo, que, de ponto de vista político, o partido
alinhará com a posição da Comunidade Econômica dos Estados da
África
Ocidental (CEDEAO), enquanto entidade internacional que está a mediar a
crise política no país e fê-lo quando exigiu
que havesse implementação
integral do seu comunicado.
PRS DIZ QUE É PRECISO MAIS PARA MELHORAR O QUADRO POLÍTICO GUINEENSE
Em nome da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Florentino Mendes Pereira, advertiu que não é bastante, apenas fazer análise sobre a atual situação política do país, mas também que é preciso tirar ilações e dividendos para melhorar o atual quadro da situação política que o país vive.
Florentino Mendes Pereira lembrou que a atual situação política que a
Guiné-Bissau vive é a consequência das crises anteriores que culminaram no “famoso Acordo de Conacri que resultou nas últimas eleições, onde a constituição da Guiné-Bissau foi violada nos seus aspetos mais elementares, desde que foi iniciado o processodemocrático no país”, notou Mendes Pereira.
integral do seu comunicado.
PRS DIZ QUE É PRECISO MAIS PARA MELHORAR O QUADRO POLÍTICO GUINEENSE
Em nome da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Florentino Mendes Pereira, advertiu que não é bastante, apenas fazer análise sobre a atual situação política do país, mas também que é preciso tirar ilações e dividendos para melhorar o atual quadro da situação política que o país vive.
Florentino Mendes Pereira lembrou que a atual situação política que a
Guiné-Bissau vive é a consequência das crises anteriores que culminaram no “famoso Acordo de Conacri que resultou nas últimas eleições, onde a constituição da Guiné-Bissau foi violada nos seus aspetos mais elementares, desde que foi iniciado o processodemocrático no país”, notou Mendes Pereira.
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