O Primeiro-ministro demitido, Aristides Gomes, disse que os militares até agora têm estado, na verdade, a respeitar a linha que lhes é traçada pela Constituição, pelo que felicitou o comportamento da classe castrense que mantêm uma distancia e não se imiscuem na vida política do país.
Gomes fez estas constatações à imprensa à saída de uma
reunião de quase uma hora com a missão da Comunidade Económica dos Estados da
África Ocidental (CEDEAO), aberta aos membros do seu executivo no salão
Francisco Mendes (Tchico Té). A delegação reuniu-se primeiramente com o
Presidente da República cessante, José Mário Vaz, a porta fechada e sem a
cobertura de jornalistas.
O chefe do governo explicou aos jornalistas que a missão está no país para ver o evoluir da situação política, tendo assegurado que durante a reunião abordaram a forma como podem cumprir a missão do seu governo, que é a realização das eleições presidenciais.
Questionado
sobre a situação da segurança em particular a nível da classe castrense,
informou que até agora os militares estão a respeitar a linha que lhes
traçada pela constituição.
Sobre as
forças de segurança, assegurou que todas as forças da seguranças mantêm-se nos
limites dos deveres que lhes são atribuidos na constituição.
Relativamente a presença dos elementos da força do ECOMIB no ministério do Interior, explicou que a ECOMIB está no país para ajudar a manter um clima de paz.
Relativamente a presença dos elementos da força do ECOMIB no ministério do Interior, explicou que a ECOMIB está no país para ajudar a manter um clima de paz.
“A presença
de ECOMIB é uma presença que decorre da nossa participação na CEDEAO. Quando se
entra numa organização, há regras que se devem seguir e respeitar. A ECOMIB
somos nós, a ECOMIB é a CEDEAO. Se amanhã houver o mesmo tipo de problema
noutro país, as nosssas forças também. Aliás, as nossas forças participaram em
várias operações de manutenção de paz”, sustentou para de seguida afirmar que a
ECOMIB está no país para ajudar a manter a tranquilidade bem como
permitir a Guiné-Bissau sair de eventuais crises políticas.
“A ECOMIB
não vai atacar pessoas que vivem pacificamente e que respeitem as leis do país,
mas está ao lado de nossas forças policiais para nos ajudar a manter um clima
de tranquilidade”, espelhou.
Salienta-se
que a missão da CEDEAO chegou ontem a noite a Bissau. A delegação chefiada
pelo ministro nigerino dos Negócios Estrangeiros, Kalla Ankourao, que é
igualmente o presidente do Conselho de Ministro da CEDEAO, conta ainda com a
presença do Secretário-geral da Presidência da Guiné-Conacri, Naby Kirirdi
Bangoura, presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou, Comissário
de Assuntos Políticos, da Paz e Segurança, General Francis Behanzin e oficiais
generais da força do ECOMIB.
Ainda de
acordo com as informações apuradas pelo jornal O Democrata a missão vai
realizar uma conferência de imprensa no fim de trabalho, onde apresentará o
comunicado final com a sua posição sobre a crise política.
Notabanca; 03.11.2019
Bravo, Arestides Gomes. O eixo do mal foi mais uma vez derrotado
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