Faustino Fudut Imbali, o seu percurso político nos indica que é sociólogo de 63 anos e membro do PRS, antigo primeiro-ministro em 2001 e chefe da diplomacia guineense entre 2012. Em 2013 e que durante a “guerra civil de 1998/1999” foi conselheiro do então primeiro-ministro Francisco Fadul.
Em Novembro
de 1999 Faustino Imbali, candidato
independente, ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais com 8,22% de
votos, vencidas por Kumba Ialá
líder do PRS, de quem foi vice-primeiro ministro encarregado da Economia e
Reconstrução Nacional e posteriormente nomeado primeiro-ministro, após a demissão de Caetano N'Tchama em Março de
2001, mas demitido do cargo em
Dezembro, por acusação de desvio
de fundos das Forças Armadas, o que este sempre negou.
Em Abril de
2002 o então Presidente Kumba Ialá ameaçou prender Faustino Imbali caso este
não devolvesse o dinheiro em causa.
Em 2003 Faustino Imbali fundou o Partido do
Manifesto do Povo - PMP - e foi seu candidato presidencial em 19 de
Junho de 2005, tendo obtido 0,52% de votos.
Entre 5 e 6
de Junho de 2009, na véspera do
inicio da campanha para as eleições presidenciais de 28 de Junho, a imprensa
aludiu ao facto de Faustino Imbali ter
sido colocado sob custódia policial, espancado e foi dado como desaparecido e
mesmo morto, em cenas de violência contra uma alegada tentativa de golpe de Estado a ser
protagonizada pelo então ministro da Administração Territorial e candidato
independente às presidenciais Baciro
Dabó e pelo antigo ministro da Defesa e deputado do PAIGC Helder Proença, ambos assassinados a tiro, tal como o segurança e o motorista deste último.
Entre 1 e 2
de Março de 2009 foram assassinados o então Chefe de Estado Maior General das
Forças Armadas Tagmé Na Waie e
poucas horas depois o Presidente Nino
Vieira, ainda em 2009o deputado do PAIGC Roberto Ferreira Cacheu, acusado de envolvimento numa suposta
tentativa de golpe de Estado, fugiu da sua residência que estava a ser
bombardeada e até hoje nunca mais foi visto.
O então Presidente Malam Bacai Sanhá e o seu governo denunciaram uma tentativa de golpe de Estado e
prometeram um inquérito, mas o então PGR Amine Saaad admitiu não ter meios suficientes para efectuá-lo e
até hoje nada avançou e não há resposabilização criminal de ninguém.
Na altura o primeiro-ministro era o então
presidente do PAIGC, Carlos Gomes
Júnior, actualmente candidato independente às eleições presidenciais
agendadas para 24 de Novembro é “suspeito de envolvimento nos assassínios de
Nino Vieira, Baciro Dabó e Helder Proença.”
Notabanca;
29.10.2019
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